a arte de Cristo

terça-feira, 29 de julho de 2008

21 de Julho

Este semestre um professor mostrou esta imagem numa aula. Achei imensa piada à imagem, porque com bonequinhos simples, nos mostra algo que acontece tantas vezes! Refiro-me especialmente à situação 5b: Quando alguma coisa nos obriga a olhar para nós próprios, cria-se um estado de auto-alerta. Comparamos as constatações sobre o nosso "eu" presente, com as expectativas daquilo que deveríamos ser. Vemos que não correspondem, vemos que estamos a ser piores do que poderíamos ser e... fugimos do espelho! Procuramos barulho (dos mais diversos tipos de barulho: discotecas, praias, bebedeiras, músicas, arrumações, pre-ocupações tantas vezes inúteis...) para que não nos sobre um minuto para nos enfrentarmos.
É preciso coragem para enfrentar esse espelho! Um exame de consciência é um belo espelho! Se não temos essa coragem... temos que a pedir a Deus! Senhor, ajuda-nos a sermos capazes de nos enfrentarmos, para nos tornarmos melhores... para melhor Te servir e amar!

MRB

20 de Julho

"A vida inteira não chega para Vos bendizer, a vida inteira não chega... para amar..!"

MRB

19 de Julho


"Artigo 24.º
(Direito à vida)
1. A vida humana é inviolável.
2. Em caso algum haverá pena de morte."


"Artigo 25.º
(Direito à integridade pessoal)
1. A integridade moral e física das pessoas é inviolável.
2. Ninguém pode ser submetido a tortura, nem a tratos ou penas cruéis, degradantes ou desumanos."


"Artigo 26.º
(Outros direitos pessoais)
1. A todos são reconhecidos os direitos à identidade pessoal, ao desenvolvimento da personalidade, à capacidade civil, à cidadania, ao bom nome e reputação, à imagem, à palavra, à reserva da intimidade da vida privada e familiar e à protecção legal contra quaisquer formas de discriminação. "


Incoerência na legislação?

(Estive para por uma imagem de um bebé assassinado em aborto, mas é demasiado forte, não consegui. Procurem no google se quiserem).

MRB

segunda-feira, 28 de julho de 2008

18 de Julho

Disse-me, quando ainda cá andava, em jeito de segredo: "Quando fizer uma coisa boa, não diga a ninguém, a gabar. Guarde-a em segredo, um tesouro seu."

MRB

17 de Julho


Contaram-me uma vez esta analogia do relógio:


Olha para um relógio! Tem a sua complexidade... Será possível que um relógio apareça sozinho, fruto do acaso? Pessoalmente nunca conheci nenhum relógio que não tenha precisado da inteligência humana para ser construído.

Agora pergunto: O que é mais complexo? Um relógio, ou o mundo?

Se o relógio precisa de uma inteligência para o construir, não precisará o mundo de uma maior?



MRB

16 de Julho

Ainda falando da família:
Já ouviram expressões a brincar do género "só eu é que posso insultar o meu irmão/amigo, mais ninguém!"?
Às vezes vê-se irmãos pequenos que em casa se fartam de andar à luta, mas depois na escola lá vem o mais velho todo protector, e ninguém pode tocar no seu irmão mais novo!
Parece que temos um natural instinto defensor dos nossos! Sendo assim, que sentido tem alguém falar e expor a outras pessoas os podres de dentro da sua família? Soa um pouco a traição. Não vejo sentido em vender o bom nome de um familiar a troco de uns segundos de atenção sobre a nossa pessoa.
Meu amigo cristão, católico que me lês, lembro-nos que és da minha família! Lembro-nos que somos irmãos! A nossa família é a Igreja! Se na hora de um católico se por a criticar os aspectos da Igreja (que é mãe) que não aceita, ficar calado...é grande o bem que daí pode resultar!
És filho da Igreja? Defende-a! Se um pai desautoriza a mãe, ou a mãe o pai, diante dos filhos... perde-se a credibilidade. Ganham bem mais em manter-se unidos!

MRB

domingo, 27 de julho de 2008

15 de Julho


Deus Pai criou o mundo, com todas as criaturas fantásticas que nele existem. Criou-nos a nós, e apesar de na maior parte das vezes indignos de tal, chamou-nos seus filhos. Não ficando por aí, quis que tivessemos parte no seu grande plano criador. Assim, homem e mulher podem gerar vida, ter filhos que são também filhos de Deus. é aqui que nasce a família.


A família! Tem tanto que se lhe diga! Desde um mandamento particular ("Honrar pai e mãe"), ao facto de Jesus se ter feito menino na sua santa família da terra (filho de Maria, esposa de José), a ser a célula-mãe da sociedade (é na família que se transmitem valores, se educa e se ama filhos e pais), ao fantástico que é poder ser uma igreja doméstica.... tem mesmo muito que se lhe diga!


Sendo fonte de tanto amor, não é de admirar que o mal (o diabo) lhe queira fazer mal. Temos portanto que ser cristãos com C grande, quando se trata de defender a família (a nossa, ou o que quer que prejudique o próprio conceito de família).


MRB

14 de Julho

Liberdade:

Fazer o que me apetece. Lutar por satisfazer todo e qualquer apetite. Fugir das responsabilidades. Inconsequência.

ou

Ser capaz de abdicar. Ser capaz de me contrariar. Medir as consequencias das minhas acções. Criar força de vontade, que me torna capaz de fazer o que, sem me contrariar, nunca seria capaz. Poder dizer que não ao que é fácil. Ser forte.

?

Dizia um sacerdote que conheço: "Se gostassem de liberdade, gostavam de responsabilidade!"

MRB

13 de Julho


A confissão é algo simultaneamente maravilhoso e curioso!

Quando nos arrependemos, ajoelhamo-nos e confessamos as nossas tantas misérias - que provavelmente em justiças humanas não teriam um perdão tão fácil. Mas na confissão... não me parece assim. Depois de dizermos em voz alta o quanto somos fracos, em vez de uma penitência pesada, Deus, através do sacerdote, diz-nos apenas para.... falarmos um pouco com Ele (que é das coisas que melhor nos pode fazer). Somos maus, confessamos a nossa maldade.. e Ele mostra-se maravilhosamente bom, como se a cada segundo que passasse nos amasse mais!


Reparando nisto, a única coisa que eu posso fazer é constatar o óbvio: Jesus, és demasiado bom! Obrigada!

MRB

domingo, 20 de julho de 2008

12 de Julho

ar para respirar; sol; céu azul; a lua e as estrelas; as montanhas verdes e as praias; as calçadas e monumentos das cidades; a família; as igrejas; o namorado; os amigos; os sorrisos; as memórias felizes; a música; bons livros; peregrinações; aulas; desenhos; os animais; a comida que nunca me faltou; etc; etc; etc;.....

Nestas coisas, é fácil ver Deus.

a morte; desilusões; a miséria da nossa pequenez; as provações difíceis que por vezes temos que suportar; as dificuldades no trabalho/aulas; a maldade e estupidez do homem; as más notícias e preocupações que nos afligem; etc...

Nestas outras coisas, às vezes quando já passaram e olhamos para trás sem perceber muito bem como passámos por elas ou lhes sobrevivemos, é fácil ver como Deus nos levou ao colo.


MRB

11 de Julho

" - Porque pensas isso, filha de Eva? - perguntou o Leão.
- Bem, ela comeu uma...
- Minha filha - retorquiu o Leão -, é por isso que todas as restantes são agora um horror para ela. É o que acontece àqueles que apanham e comem os frutos na altura errada e da maneira errada. O fruto sabe-lhes bem, mas a partir daí odeiam-no. "

Lewis, C.S., As crónicas de Nárnia - O sobrinho do mágico. 1955

MRB

sábado, 19 de julho de 2008

10 de Julho

O Super-Homem lutou contra o Lex Luthor. O Homem-Aranha contra o Venon. Os polícias contra os ladrões (esperamos nós). Os médicos contra as doenças dos seus pacientes(pelo menos a ideia original da medicina era defender a vida). Quando somos pequenos ouvimos as histórias em que o bom luta contra o mau, o Capuchinho Vermelho contra o Lobo Mau, Branca de Neve contra a Bruxa…
Quando crescemos, às vezes enganamo-nos e ganhamos a mania que somos o bom e portanto precisamos de um mau – vamos então descobrir os defeitos dos outros.
Muitos super-heróis, antes de encontrarem o seu super-inimigo no outro, encontraram-no neles próprios: É contra mim (o meu lado mau) que devo lutar primeiro, para que o bom (o meu eu bom) possa vencer o mau. A esses super-heróis, chamaram de santos.

MRB

9 de Julho

O sentido de justiça e injustiça é uma grande ajuda que temos para fazer o certo, e mesmo para tentar perceber o que será que Deus nos pede em determinada altura. No entanto, às vezes pode ser traiçoeiro. Em psicologia estuda-se um fenómeno denominado "free rider effect": querer gozar dos direitos sem cumprir com as obrigações. "Pobre de mim, tão injustiçada que sou, tanta injustiça que tenho que aguentar..." é tão mais fácil reparar nas injustiças que nos prejudicam do que aquelas que nos beneficiam. É tão mais fácil sermos vítimas e coitadinhos do que sermos agradecidos, e reconhecermos que temos muito mais do que aquilo que merecemos! Sofri uma injustiça - e por acaso não sou eu infinitamente mais injusta e miserável para com Deus? Que eu aguente essa injustiça com alegria então! E mesmo tratando-se de outra pessoa... ela foi injusta comigo? Quantas vezes não a terei eu também magoado, e essa pessoa, por gostar de mim, ficou calada e aceitou a minha injustiça para com ela com amor? O amor (para com Deus e os outros), na minha opinião, não deve pedir contas, em jeito de cá se fazem cá se pagam. Deve dar, e dar sempre mais, e se for preciso sofrer e engolir sapos, pois que seja! Se se fizer reparar a injustiça que o outro está a cometer, que se faça de modo construtivo e amoroso, e não sem antes reparar nos disparates que nós próprios fazemos.

MRB

terça-feira, 15 de julho de 2008

8 de Julho

Agradeçamos a Deus e confiemos-Lhe as maravilhas que Ele faz na nossa vida. Ele é Pai, e está sempre presente a nosso lado. Como Pai que Ele é, e nós seus filhos, dialoguemos mais com Ele.


PBP

segunda-feira, 7 de julho de 2008

7 de Julho

À viagem que o povo de Israel fez desde o Egipto até à Terra Prometida, e liderada por Moisés, é dada o nome de "Êxodo". É um óptimo nome, cheio de significado. No entanto, eu, AVC que vivo no século XXI, descaradamente prefiro chamar-lhe "peregrinação". Desculpem, não é nada contra a palavra "êxodo" - gosto muito -, apenas penso que "peregrinação" é mais fácil de compreender nos dias de hoje, e o seu significado não trai demasiado o sentido do primeiro termo.
-
Nesta peregrinação, o povo judeu teve que passar 40 anos pelo deserto. Por capricho? Para ficarem melhor na História, e para vermos como eles eram gente rija? Não. É porque era necessário que assim fosse. O povo tinha acabado de ser libertado da escravatura e ainda não tinha aprendido a ser livre, nem sabia bem como juntar os esforços livremente para conquistar o seu desígnio comum, que era chegar à Terra Prometida. O povo precisava de Deus, os judeus tinham necessidade de voltar a centrar as suas vidas novamente no Deus verdadeiro e abandonar todos os falsos deuses (bem como os vícios) que vinham desde o Egipto. Para encontrar Deus, que lugar melhor que o deserto?
-
No deserto, somos capazes de dar valor ao essencial. Cada som, cada brisa, cada sombra é notada e é importante aos nossos olhos. Cada gesto vale o seu real valor. Não há luxos que nos distraiam, até porque a mais cara das jóias vale menos que um litro de água fresca. Deus está em todo o lado - é omnipresente, diz a doutrina. Se no deserto pouco mais existe além de areia, sol e céu, então, há poucas coisas que nos possam distrair de Deus. Desfazemo-nos de tudo o que não interessa, o que é acessório e nos pesa. Ficamos mais leves e disponíveis. Reencontramo-nos com Deus, com a Verdade, com o sentido da Vida. A nossa viagem volta a ter direcção - até porque no deserto o céu é mais límpido e podemos encontrar a estrela polar que nos indica o norte. Na calma do deserto, deixamos que Ele nos fale, abrimos espaços no coração para O receber. Aprendemos. Crescemos.
-
O povo de Israel, que peregrinava, precisava desta travessia do deserto. Puxa, 40 anos! É que precisavam mesmo, os pobres...! Humm... mas pensando bem, será que nós somos diferentes? Não precisamos de atravessar um deserto de vez em quando, para nos purificarmos? Não será útil fazermos um ponto da situação para percebermos melhor para onde estamos a caminhar nesta peregrinação? Ainda sabemos encontrar a nossa estrela-guia (como os Reis Magos, que peregrinaram até Jesus), ou a constante preocupação com as coisas cá de baixo fizeram com que perdêssemos a estrela de vista? Não achas que precisamos de centrar as nossas vidas mais em Deus?
-
-
AVC

6 de Julho


Afirmar que o progresso social produz a moralidade é o mesmo que sugerir que a construção de fogões produz o calor.O calor é produzido pelo sol: os fogões só podem produzir calor quando têm lenha no interior, i.e. um produto do sol. A moralidade procede da religião precisamente da mesma maneira. Só quando o resultado da influência religiosa, a saber, a moralidade, é tornado uma parte das pessoas podem as formas sociais da vida levar à moralidade.Os fogões podem acender-se e libertar então calor, ou podem não ser acesos e permanecerem frios. Exactamente da mesma maneira as formas sociais da vida podem conter moralidade e depois a moralidade influenciar a sociedade, ou podem não conter moralidade e a sociedade ficar sem qualquer influência moral.
-
(...)
-
As tentativas de fundar uma moralidade fora da religião são semelhantes ao que as crianças fazem quando, desejando replantar qualquer coisa de que gostam, a arrancam sem as raízes e plantam-na, sem raízes, no solo. Não pode haver qualquer moralidade genuína, não-hipócrita, sem uma base religiosa, precisamente como não pode haver uma planta sem raízes.
-
.
LEO TOLSTOY, "Religion and Morality", A Confession and Other Religious Writings, trad. Jane Kentish, Harmondsworth, Penguin, 1987 (tirado de http://untraditore.blogspot.com/)
-
-
-
AVC

5 de Julho



Tenho visto poucos videos tão reais quanto o que é representado neste!


MRB

4 de Julho

Redes Sexuais - Campanha moçambicana de Prevenção HIV

MRB

3 de Julho




MRB

sábado, 5 de julho de 2008

2 de Julho

Meu Senhor,
que eu não Te perca,
nem fuja de Ti.
Assim, terei a certeza
que serei um homem justo,
capaz de fazer a diferença
neste Mundo.
Amém.

PBP

quarta-feira, 2 de julho de 2008

1 de Julho

Cá em Portugal, o Estado dá o mesmo dinheiro à mãe que quer ter o filho (o chamado subsídio de maternidade) que dá à mãe que quer abortar o filho. O valor monetário é o mesmo, o que nos faz crer que o Estado (que somos todos nós) dá o mesmo valor à vida e à morte de cada portador do nosso futuro. Dá para acreditar? O dinheiro que subsidia os abortos é o dinheiro que cada um de nós paga em impostos para ser gasto pelo Estado. Cada um de nós anda, entre outras coisas, a pagar abortos. Temos consciência disto? Não quero com este postal apelar à fuga ao fisco. Nada disso. Quero antes apelar à consciência dos políticos e dos cidadãos, de todos, para não nos resignarmos e mudarmos esta imoralidade que aos poucos se vai instalando, ao ponto de nos obrigarem a contribuir para coisas que vão rigorosamente contra os valores morais em que acreditamos!
-
AVC

30 de Junho

Pensar é perigoso, mas não pensar é mais perigoso ainda. Pararmos para pensar é importante para cultivarmos a nossa consciência e usar melhor a liberdade que dispomos para escolher e actuar. Vale a pena termos consciência sobre o mundo onde vivemos, termos consciência sobre o que nos rodeia, e para saber o que é o bem e o mal.
-
Mas o cristão, como qualquer pessoa crente ou não crente, só tem a ganhar e a crescer se puder ter tempo para o seu... exame de consciência. É usar e desenvolver a consciência de uma forma diferente: não julgando o ambiente envolvente, nem os outros, mas fazendo recair o olhar sobre si próprio! Somos tão duros e exigentes com os outros, que até fugimos a usar o olhar crítico sobre nós próprios. No entanto, a verdade é que tal nos faz crescer se for feito com seriedade.
-
Vemos os nossos pontos fracos, os pontos fortes, onde estivemos bem e onde estivemos mal. É uma atitude de auto-correcção que nos leva a pedir perdão a Deus pelas nossas faltas de amor, a agradecer-Lhe as coisas boas que nos deu e a maneira como Ele opera em nós e nos leva a fazer coisas boas também, e ainda a encarar o dia que vem com mais optimismo e vontade de se ser melhor e mais santo.
-
Pensar forma a consciência. Arranjemos tempo para pensar! É a maneira de fazermos escolhas e melhorias conscientes na nossa vida, e de não entregar essas escolhas ao fluxo deste rio vigoroso que é a sociedade de informação deformativa, inventada em cabeças alheias, e sem garantias de qualidade.
-
-
AVC