A luxúria é um pecado mortal que ofende a delicadeza da alma. É instrumentalizar a nossa sexualidade. A sexualidade não é só sexo, nem pouco mais ou menos. A sexualidade é muito mais que isso, é a nossa forma de estar na vida. A maneira como cumprimento a minha Mãe ou como cumprimento um desconhecido, são expressões da minha sexualidade. Se olharmos para o corpo com respeito, amizade, castidade, estamos a dar o devido valor ao corpo que temos: nem mais, nem menos. Não há partes que devamos olhar com repulsa ou com vergonha. Também não devemos olhar para o nosso corpo com vaidade, e como se ele fosse um fim último. É algures num meio termo de conhecimento e respeito que mora a castidade. Se formos castos, sabemos aceitarmo-nos tal como somos, aprendemos a gostar de nós, a ter amizade para com o nosso corpo, a não endeusá-lo, a não coisificá-lo, e a não o desprezar. Com a castidade, temos uma autoestrada aberta para a santidade, pois respeitando-nos a nós próprios fica mais fácil respeitarmos e amarmos o próximo.
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Senhor, dai-me a fé e a castidade!
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AVC
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