"Não tem grande importância portarmo-nos mal na vida... depois quando formos velhinhos quase a morrer arrependemo-nos, e vamos para o Céu à mesma!" Acredito que exista o risco deste pensamento em muitos de nós. O problema é que há pelo menos duas coisas a dizer em relação a esta lógica.
Disse-nos Jesus: "Não sabeis o dia nem a hora". De facto, quem me garante que amanhã ainda estou por cá? É imprevisível, não somos nós que decidimos.
Mesmo que eu morra numa altura previsível (por exemplo, já velhota e já doente), se não procurei conhecer Jesus durante a minha vida, a coisa talvez se complique um pouco para a minha entrada no Céu. Arrependo-me antes de morrer...óptimo! Mas...de quê ao certo? Surgem remorsos de não me ter portado bem... e porque a essência dos mandamentos nos é natural, todos temos à partida uma consciência que nos permite distinguir o bem do mal. Assim posso me arrepender daquilo que fiz de errado. O problema surge quando não formamos (ou pior, deformamos!) a nossa consciência. Aí, como me posso arrepender, se não sei que fiz mal? Se acho que fiz bem? Parece-me que aqui talvez se torne complicado o que poderia ser mais simples.
O que quero dizer com isto é que para nos arrependermos (mesmo em vida, não falando do momento da morte) do que fazemos mal, antes de mais temos que saber o que estamos a fazer mal. Isto consegue-se através de uma consciência bem formada (que pode ser aperfeiçoada todos os dias). Se eu não me esforçar por viver em Jesus, como vou formar essa consciência?
MRB
a arte de Cristo
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
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