O Outono é mesmo assim, a estação em que tudo fica velho. As folhas secas desprendem-se e caem, a chuva vem do alto para o chão, mais pessoas morrem e outras vão-se abaixo. Parece que tudo nos puxa únicamente para a tristeza do rasteiro, qual gravidade esquecida - mas, ainda assim, uma lei. Forçados a olhar para o chão reparamos que é aqui, na Terra, onde os nossos pés estão assentes.
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Paramos um pouco e ganhamos consciência da nossa reconquistada humildade - humildade, de "húmus", "terra". É aqui que pertenço: da terra fui feito, ao pó tornarei. Mais baixo não consigo descer e a humildade confunde-se com o caminho para se voltar a ser humilde: a humilhação, venha de fora ou de dentro. Um caminho de amor e de dor, que deixa marcas. As marcas são nos tatuadas com dor, mas são provas do amor vivido, recordações e memórias de tempos perpetuados na alma. Espera lá! Alma? Nem tudo o que sou será pó, afinal!
Paramos um pouco e ganhamos consciência da nossa reconquistada humildade - humildade, de "húmus", "terra". É aqui que pertenço: da terra fui feito, ao pó tornarei. Mais baixo não consigo descer e a humildade confunde-se com o caminho para se voltar a ser humilde: a humilhação, venha de fora ou de dentro. Um caminho de amor e de dor, que deixa marcas. As marcas são nos tatuadas com dor, mas são provas do amor vivido, recordações e memórias de tempos perpetuados na alma. Espera lá! Alma? Nem tudo o que sou será pó, afinal!
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Novo ânimo. Sem me esquecer que os meus pés (corpo) estão bem assentes no chão, volto a olhar para o alto, com outra confiança. Eu, folha de Outono que caí, vejo que desta morte renasce uma nova vida. "Húmus" fértil não é problema, sei agora que sou capaz de recomeçar do chão e só assim chegarei ao céu. Em caminhar é que está o prazer de construir. Perdão. De me construir! Com trabalho e alegria.
Novo ânimo. Sem me esquecer que os meus pés (corpo) estão bem assentes no chão, volto a olhar para o alto, com outra confiança. Eu, folha de Outono que caí, vejo que desta morte renasce uma nova vida. "Húmus" fértil não é problema, sei agora que sou capaz de recomeçar do chão e só assim chegarei ao céu. Em caminhar é que está o prazer de construir. Perdão. De me construir! Com trabalho e alegria.
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Dizia um poeta que "o trabalho é o amor feito visível". É um bom mote para nos mexermos com doçura no coração e nos actos! Não sabemos se alguém nos virá tratar das feridas que temos ou se elas irão cicatrizar por si. Mas sabemos que se curam, temos infinita esperança na cura! Se são feridas de amor, com amor ficarão boas. Se doeram, com dor e ardor serão tratadas. Ficarão apenas marcas de amor, sem dor; porque "perdoei", "tirei a dor".
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E sem esquecer que os pés passeiam na terra e que a luz que me dá alento vem do Alto, ponho-me ao caminho confiante. E, quando der por mim, estou na Primavera... da minha vida!
E sem esquecer que os pés passeiam na terra e que a luz que me dá alento vem do Alto, ponho-me ao caminho confiante. E, quando der por mim, estou na Primavera... da minha vida!
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As estações do ano são como as estações do comboio e como as da vida: sempre são príncipio de outra viagem, melhor.
As estações do ano são como as estações do comboio e como as da vida: sempre são príncipio de outra viagem, melhor.
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AVC
1 comentário:
A viagem melhor que é ... Jesus Cristo, o Caminho, a Verdade e a Vida. Amén
beijos em Cristo e Maria
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