a arte de Cristo

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

31 de Dezembro

Em Novembro, o Miguel Duarte Silva, ilustre amigo, lançou-nos uma sugestão que guardámos para o encerramento do CristalizArte. Citação:

Queria sugerir dois temas para abordarem sff, ou para me responderem, que são questões minhas:
1-Na minha aula existem as habituais discussões entre crentes e não crentes, defendo me como posso pois não duvido da minha fé, mas gostava de conseguir passar para fora o que me faz acreditar e conseguir partilhar com eles. Eles apresentam os argumentos do costume"Já o viste?", "Deus, supostamente existe para todos mas, só os humanos são racionais logo é invenção destes só para passar valores bons e humanos uns para os outros", como responder? Como lhes responder á pergunta do "porquê acreditar?"
2-Faz um dia que faleceu o pai de um amigo meu, pessoa que me era muita amiga. No velório que fui ter com ele não consegui encontrar as palavras certas para lhe dizer, gostava que abordassem esse tema porque estas leituras no cristalizarte ajudam, e muito.


Posto isto, os quatro autores do CristalizArte [PBP, MRB, TP, AVC] procuraram responder:

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Caro Miguel
Vou tentar responder aos teus desafios. Espero ser-te útil. Sem dúvida que com as nossas vivências e experiências, acreditamos que estas existiram / que existem. No entanto, o nosso Deus, que embora não vejamos como vemos os nossos amigos, está tão presente na Natureza e, sem dúvida, na nossa vida.
Por vezes deparo-me com a expressão: “Tive cá uma sorte!”. Pensei na palavra sorte. Será que existe mesmo? Será porventura fruto do acaso? Não creio. Quando dizem tal coisa esforço-me por me lembrar que a frase bem poderia ser “Recebi cá uma graça de Deus!...”
E para quem acredita, quantas vezes vejo-me rodeado de graças do Senhor.
Assim como o vento, que não se vê, mas se sente, também a presença do Senhor se sente. Assim como um amigo é amigo de outro, devido ao contacto e amizade que se tem, também com Deus somos seus amigos mediante a intimidade que com Ele tivermos.
Um dos factores que é um dos pilares da minha Fé é o milagre de Fátima, em que não uma nem duas, mas 70 mil pessoas viram algo sobrenatural, inexplicável e previsto por 3 crianças de um meio rural, analfabetas, privadas de qualquer conhecimento relativamente ao sol.
Cristo é o “Caminho, a Verdade e a Vida”. E como católico, quantas vezes é que me deparo na minha vida, com esta frase do Senhor.

Caro Miguel
Também já me deparei com a morte de um familiar e de um amigo de infância. Como explicar-te? Não sei! Tanto a morte do meu irmão como a do meio amigo foi de um grande mistério para mim. Porque Deus permitiu tamanho sofrimento ao meu irmão antes de falecer? Porque Deus chamou subitamente o meu amigo de tenra idade até Ele? Não sei!
Mas somos muito pequenos para perceber tudo. Se eu tivesse no teu lugar, tenho a certeza que também eu não encontraria palavras para dirigir ao meu amigo.
Seja como for, creio que estas pessoas, minhas queridas, olham por mim lá de cima e que esperam por mim. Agora somos “amigos de outra maneira”.
No entanto, não há maior amigo do que aquele que dá a vida por nós. E Deus Filho, deu a Sua vida por nós. Novo motivo para confiar Nele.

Já agora, obrigado por estes momentos de reflexão.

Abraço e dá o melhor de ti em 2009
PBP

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Porque é que acredito em Deus? Porque é que sou católica?
Vou tentar responder a estas duas questões. Será para mim uma responsabilidade grande, ao mesmo tempo frustrante e gratificante. Frustrante porque sei que não conseguirei transmitir tudo o que realmente quero (porque é impossível por toda a nossa Fé em palavras, e mesmo que o fosse, não depende apenas de quem escreve, mas também de quem lê, o sucesso da transmissão da mensagem). Gratificante porque é uma oportunidade que me é dada! Tanto para repensar nas maiores e mais importantes certezas da minha vida, como para as poder partilhar com quem vier aqui ler.
Porque é que acredito em Deus? Bem, se repararmos bem, existe um mundo à nossa volta. No meu quarto também existem muitas coisas: Um computador por exemplo. Não seria razoável acreditar que o computador, em toda a sua complexidade, tivesse surgido por acaso, sem nenhuma inteligência para o criar – Sabemos que foi criado pelo homem. Por muito complexo que seja este objecto, toda a natureza, desde o simples insecto até à infinidade das estrelas é mais complexa. Como poderia ser que uma coisa menos complexa precisasse de uma inteligência criadora (o computador) e uma coisa mais complexa (toda a criação) não precisasse? Tem de existir um Deus. É também curioso notar que em todos os tempos, em todas as civilizações, existiu a ideia de religião (até o próprio ateísmo moderno é de certa forma uma religião, na maior parte das vezes endeusando o Homem e a ciência). Destes dois factos (ser necessária uma inteligência superior para criar o mundo, e todas as civilizações terem uma religião) podemos tirar duas conclusões: Deus existe, e é um Deus que o Homem tem necessidade de conhecer e adorar.
Mas… e se for um Deus mau? Permitam-me responder a esta pergunta com uma outra: Seria legítimo afirmar que um artista que elaborasse obras de arte lindíssimas e com todo o bom gosto e requinte tivesse uma total ausência de bom gosto? Não. Isso era impossível. Para fazer algo com bom gosto, ele teria que ter bom gosto. O mal é a ausência de bem. Existem coisas muito boas e lindas na criação. Pela arte se conhece o artista, e portanto o Artista do mundo só pode ser bom.
Porquê a religião católica? Fui educada nesta religião desde pequena – mas isto não é motivo, é apenas uma causa inicial. Porque é que continuei católica? Bem, a religião judaica distinguia-se das outras por ser a única revelada aos homens. Isto é, nas outras eram os homens que procuravam e construíam os seus deuses – ajoelhavam-se perante ídolos feitos por eles próprios. Com os descendentes de Israel foi diferente. Deus quis-se revelar a eles, e em inúmeras vezes intercedeu por eles em guerras impossíveis. Faz portanto sentido que este seja o ponto de partida verdadeiro, de entre as religiões. No meio deste povo, nasce Jesus Cristo (a realidade da pessoa de Jesus é um facto histórico, independentemente de se acreditar na Sua divindade ou não). É na Sua pessoa que se cumprem as várias profecias a respeito do Messias que haveria de vir, pelo que considero legítimo crer que é Ele o Filho de Deus.
“Tu és Pedro, e sob esta pedra edificarei a minha Igreja”; “Apascenta as minhas ovelhas”. Frases do Novo Testamento que me fundamentam a crença na sucessão apostólica e infalibilidade do Papa. Bem como a intercessão de Maria nas Bodas de Caná, ou quando Jesus diz a João “eis aqui a tua mãe”. Assim acredito na Igreja Católica, e assim me guardo o direito e a honra de chamar a Maria minha mãe.
Todas estas razões, que poderiam ser mais desenvolvidas (cada uma delas mereceria um post sobre o assunto) são as razões teóricas e racionais da minha Fé.
Agora vamos aquelas que mais me marcam e mais certezas me dão, que são as razões práticas:
O facto de sentir a presença e companhia de Deus. Nunca me senti a falar sozinha nas minhas orações. O facto de, na maior parte das vezes que Lhe peço alguma coisa, Ele me atender. Sobre isto, duas coisas: Primeira, o chamado efeito placebo poderia explicar estes factos, mas só aqueles que dependem de mim. Por exemplo, se eu estivesse doente, e rezasse a pedir para ficar curada e conseguir, poderia ser porque simplesmente me convenci que ia ficar boa. Mas isto não explica aquelas coisas que não dependem de mim para acontecer, que não estão em mim. Segunda, é curioso notar que algumas coisas que pedi em oração e não as tive, mais tarde conclui que não teriam sido o melhor para mim. Outras ainda não percebo, mas sendo eu menor que Ele, como O poderia entender sempre?
Tive também na minha vida fases mais próximas e mais afastadas de Deus. Nas fases mais afastadas de Deus, encontrei nalguns momentos alegrias mundanas, mas apenas superficiais. Não encontrei felicidade. Pelo contrário, quanto mais me comecei a aproximar de Deus, mais descobri felicidade, verdade, sentido e segurança! Por último, uma razão que teve um peso muito grande na minha conversão (conversão essa que acontece todos os dias): a morte de alguém de quem sinto muito a falta. O sentir a sua protecção e companhia, e conhecê-lo agora talvez melhor do que aquilo que conheci em vida; a existência de vida após a morte tornou-se para mim óbvia nesse momento, bem como a existência do Céu e da misericórdia de Deus.
No meio destas razões todas, vejo-me a viver no meio de um mundo pagão que promove a cultura de morte. E vejo também a Igreja Católica como a entidade mais firme na defesa do ser humano. Vejo-me no meio de um país e de um continente que precisa de ser reevangelizado. Por isso, “colei-me” ao projecto destes três grandes senhores, e eles, para grande honra e alegria minha, deixaram-me escrever a seu lado, neste blog!
Um último comentário: Quando somos pequenos/adolescentes é comum rebelarmo-nos em conjunto com os nossos pares para com os valores dos nossos pais. No entanto, quando crescemos, é mais comum rebelarmo-nos com os valores dos nossos pais contra um conjunto de supostos pares que compõem a sociedade. Numa sociedade como esta, acho que esta segunda hipótese faz todo o sentido.
Um muito obrigado a todos os que nos visitaram e rezaram por nós! Este blog termina por aqui, mas nós não planeamos ficar quietos =)

MRB



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Quando se é Ateu é muito mais fácil estar do “outro lado da barricada” do que nos questionarmos sobre se Deus existe ou não, se o vimos ou não. Do outro lado, nada se questiona ou se pergunta. No fundo o mundo não é mais do que um “axioma” de coincidências e de acontecimentos aleatórios. Tudo acontece porque tem que acontecer – “ver para crer”. Agora respondendo às tuas questões de uma forma muito sumária e objectiva;
1) “Já o viste?” R: o ar (Oxigénio) que se respira não se vê, sente-se. Eu (tu) não preciso de O ver, basta senti-lo.
2) “Deus, supostamente existe para todos mas, os humanos são racionais logo é invenção destes só para passar valores bons e humanos uns para os outros” R: É através da racionalidade que chegamos a Ele da mesma forma que fomos feitos à Sua imagem e semelhança. Deus não inventa, cria. E se a única explicação para a sua existência tem a ver com a passagem de valores bons de humanos para humanos, não é por si só suficiente?!!!
3) "porquê acreditar?" R: Aí rapaz tens que ser tu a responder.


Faz um dia que faleceu o pai de um amigo meu, pessoa que me era muita amiga. No velório que fui ter com ele não consegui encontrar as palavras certas para lhe dizer, gostava que abordassem esse tema porque estas leituras no cristalizarte ajudam, e muito.

Na minha opinião, nestas alturas é muito difícil dizer uma palavra (qualquer que seja ela) quando nos encontramos numa situação dessas. Da mesma forma que uma imagem vale mais que mil palavras, um acto/gesto/acção (a nossa presença, por exemplo) vale muito mais que uma simples imagem.

TP


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Caro amigo Miguel, obrigado pelo desafio. Comecei a escrever a minha resposta. Já ia em duas páginas A4, e resolvi não te maçar com uma resposta tão grande. Então vou cortar muita coisa, e peço a Deus para não deixar de fora o que seria o fundamental.

Em primeiro lugar, penso que transmitir a fé faz-se mais de exemplos que de palavras, exemplos nossos, isto é, mostrarmo-nos com a humildade do pecador arrependido e com a alegria de quem faz o bem e será salvo. E apesar disso, ser santo é ser aquele que faz o bem sempre, e não apenas quando tem público. A melhor resposta não se encontra num qualquer manual dos sabichões que têm sempre uma na ponta da língua, nem sequer em fazermo-nos mais do que aquilo que somos – o santo é o pecador que nunca desiste (tirando Nossa Senhora que é santa sem ter pecado). Então, a melhor resposta reside no teu coração, e mostrares aos outros como ele mudou desde que Jesus lá entrou, e continua a mudar sempre que o acolhes. Deixemos de contar a história de Jesus simplesmente como se fosse um “era uma vez na Palestina, há muitos muitos anos atrás…”, Jesus está vivo, e continua hoje a operar maravilhas nos corações que a Ele aderem.

Quanto à razão e à racionalidade, muito rapidamente te digo que a fé não precisa de ser inimiga da razão, ambas se complementam. A razão sozinha não chega, mas também nos mostra o caminho de Deus. Pela razão chegamos a questões às quais só o salto da fé nos pode dar a resposta, como por exemplo perante o mistério da criação, e quando falamos de criação, é incontornável sermos remetidos para o Criador. Se com a razão só temos acesso a verdades científicas, já a fé é a certeza das coisas que não se vêm. Deus não se vê, mas temos a certeza que Ele existe porque o sabemos conhecer através dos grandes mistérios da vida, como O podemos reconhecer em coisas mais frugais como na amizade ou no rosto de um qualquer sem-abrigo. Acima de tudo, conhecemos Deus amando-O, e esse é o aspecto mais importante.

Só dedicando tempo a Deus é que o podemos amar. Precisamos de abrir espaços no coração para acolher Deus, quer directamente, quer através das pessoas. Precisamos de arranjar tempo para a oração. A semana tem 168 horas, e dedicar-Lhe apenas aquela hora de Domingo como se fosse um frete, é dar a Deus menos de 1% de atenção, enquanto Ele nos deu tudo o que temos, 100%. 1% é melhor que nada, mas não deixa de ser pouco.

Porquê acreditar, porque é a verdade e a verdade vale a pena. Vale a pena ser-se bom, ser-se santo, vale a pena amar. Vale a pena lutar pelo Céu. O Céu é muito melhor do que aquilo que possamos imaginar. É por isso que importa não esconder a alegria de se ser cristão. É que senão, há quem não perceba por que raio é que vale a pena abdicar de prazeres instantâneos por causa de realidades que só satisfazem mais tarde, algumas delas só no Céu.

Depois de ter desvalorizado tanto as palavras para tentar dar mais valor aos gestos, podes adivinhar que acho que na morte de alguém querido o que mais consola é apenas a presença de um amigo com quem se pode contar. Mais que um bom falador, espera-se do amigo que seja um bom ouvinte, até das coisas que se dizem em silêncio. E se possível e oportuno, transmitir a esperança na vida que continua em Deus.

Queria cortar no texto, mas como vês mesmo assim escrevi demasiado. Não há nada como uma boa conversa. Obrigado pelo desafio, e um grande abraço,

AVC
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11 comentários:

CristalizArte disse...

Com este post de despedida, nós quisemos homenagear na pessoa do Miguel todos vós que por aqui passaram, leram, comentaram, generosamente elogiaram, ou criticaram. Quisemos mostrar como foram importantes para nós. Obrigado.

Pela minha parte, peço perdão por qualquer incorrecção ou falta de qualidade. Assumo essa culpa. Se por outro lado houve aspectos que vos fizeram crescer, esse mérito é de Deus e não meu. Apenas Lhe posso ficar agradecido por se servir desta inconstante criatura que apesar de tudo cá vai lutando por ser melhor.

Já agradeci em privado à MRB, ao PBP e ao TP por tudo, mas digo-vos também que é uma graça enorme ter amigos deste calibre.

Este modelo CristalizArte 2008 chegou ao fim, como já tinha acontecido com o PensarCristo 2006, e se Deus quiser voltaremos em formato parecido em 2010. Entretanto, continuarei pelos blogues, com menos entrega mas igualmente interessado.

Um abraço, votos de um ano bom, na companhia de Deus.

AVC

Bruno Alexandre disse...

Bom Ano!
Agradeço-vos pelos post's que sempre nos ajudam a crescer diariamente.

Que o Senhor vos abençoe, vos seja favorável e vos guie pelos seus caminhos.

Um abraço em Cristo,
Bruno

Anónimo disse...

já lá vão 22 anos e parece que por muitos mais vou ficar pasmado com o facto de alguem poder ser tão ignorante. Como é que alg consegue no seu perfeito juizo pensar que Deus é uma invenção dos homens? Ser ateu é ser estupido. Sempre gostei de ser frontal! :P
Parabens pelo blog! Nunca me imaginei perder um quarto de hora a ler sobre estas questões existenciais!
um abraço para todos e bjhs à Rosario

Alma peregrina disse...

Fiquei muito triste que este blog tivesse terminado logo quando eu o descobri

:(

Bem, que Deus vos abençoe pelos vossos esforços! Desejo a todos um Próspero Ano Novo e que, num futuro próximo, possam recomeçar um blog com uma qualidade tão boa como este.

Pax Christi

joaquim disse...

Infelizmente o tempo e por vezes o esquecimento não me trouxeram mais vezes a este espaço.
Mais uma vez também deparo com o encerrar “das portas” e fico triste porque o vosso trabalho é importante e faz falta.

Gostei de ler as vossas 4 respostas ao perguntado, porque todas se completam e fazem mais viva a nossa fé.

Permitam-me que acrescente mais uma pequena adenda.

O argumento já é antigo, mas julgo ser ainda o “melhor” perante a pergunta se Deus existe porque não O vemos.
O amor existe e também nunca ninguém o viu.
O amor de pais para filhos e vice-versa, o amor dos esposos, dos namorados, dos amigos, existe, sente-se e nunca ninguém o viu.
Deus sente-se, “experimenta-se”, ouve-se e também nunca ninguém o viu.
Mas há alguém que ouse dizer que o amor não existe porque nunca o viu?

Quanto à Fé e à Razão, basta deixarmos falar João Paulo II na encíclica Fides et Ratio.

«A fé e a razão (fides et ratio) constituem como que as duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade. Foi Deus quem colocou no coração do homem o desejo de conhecer a verdade e, em última análise, de O conhecer a Ele, para que, conhecendo-O e amando-O, possa chegar também à verdade plena sobre si próprio»

Aproveito então para desejar um Ano Novo cheio das bênçãos de Deus para todos, e para deixar um abraço forte e amigo em Cristo ao António e Pedro que já conheço do “Pensar Cristo”, bem como aos seus companheiros de caminhada.

E voltem depressa, não esperem por 2010, porque a net cristã e católica precisa de vós.

CristalizArte disse...

Vou ter mesmo muitas saudades deste blog! Obrigada por todas as visitas, e um beijinho a todos os comentadores que aqui passaram. Obrigada também, PBP AVC e TP pelas coisas que aqui escreveram e tanto me ensinaram!
Sobretudo obrigada Senhor, por esta oportunidade e graça que foi este blog!
A toda a gente da blogosfera, conto encontrar-vos em breve, num blog perto do si:P
A todos, um excelente ano!
Já agora, ao Miguel: aqui ha uns tempos escrevi um post sobre a morte, para tentar responder a tua segunda pergunta. No entanto, acho que não o fiz, portanto gostava de deixar aqui um pequeno comentário.Já estive na situação do teu amigo, e isto agora se calhar já vai um bocado fora de horas porque o teu comentário já foi há uns tempos. Ainda assim, queria so partilhar que, quando tive nessa situação, de facto consolava-me mais a presença do que as palavras. Uma amiga minha veio ter comigo nesse dia triste. Não me lembro de palavras que ela me tenha dito, apenas de ter ficado comigo no meu quarto nesse dia. Um amigo meu quis vir ter comigo uns dois dias depois. Também não me lembro de um discurso especialmente consolador que ele me tenha dirigido, apenas que teve a coragem de vir ter comigo tentar alegrar-me.
Enfim, tenho que aprender a fazer uns posts menos longos..:P
Concluindo: Beijinhos a todos e até breve, e um optimo 2009, perto dEle!

CristalizArte disse...

Meus caros amigos, é demasiado grande a Vossa generosidade e simpatia.

Bruno Alexandre, muito agradeço as tuas preces. A elas juntos as minhas, para que Deus te acompanhe este ano e sempre. Obrigado, um abraço

ACC, grande amigo, obrigado pelo comentário. Desta vez a desforra recai sobre o meu lado. Oxalá te devolva os 6-4 com a mesma energia com que te retribuo o abraço.

Alma Peregrina, desde já quero expressar-te o meu contentamento pelo nickname que tens, pois revela uma atitude na vida que procuro ter também, e por isso me identifico com a escolha de "Alma Peregrina". A tristeza irá, mas espero que a amizade fique para um dia todos a retomarmos. Um abraço

Joaquim, meu bom amigo, continuo entusiasmado com a possibilidade de realizar outros projectos de evangelização a nível nacional, sonhos esses onde há sempre lugar para ti. Não desistirei de os tentar concretizar. Um dia t'os comunicarei. Obrigado pela mensagem e por todo o bom trabalho que fazes nestes meios. Um abraço

MRB, em 2010 há mais. Não há? Há, há! Beijinho.

CristalizArte disse...

Esqueci-me de assinar, este último sou eu, AVC. Devo dizer também que a penúltima "CristalizArte" é a MRB. Já nos vamos desabituando destas lides...

AVC

joaquim disse...

Conta comigo António, quando quiseres.

Abraço amigo em Cristo

Bruno Alexandre disse...

Aos autores do CristalizArte gostaria de deixar um desafio, sempre que queiram podem postar uma mensagem no meu blog.`
É urgente evangelizar, o mundo precisa de construtores da paz...
E de (re)descobrirem que Deus a todos ama e de todos espera empenho em levar a Boa Nova aos que ainda não O conhecem.

Bem Hajam

Anónimo disse...

Obrigado pelas respostas,muito obrigado mesmo.Chegaram mesmo na altura certa,devem ter sido mesmo fruto de uma inspiração dada por Deus,Ele advinhou(mais uma vez),estava mesmo a precisar desse ultimo post,a sério.

Tenho dois sentimentos contraditórios em relação ao fim do blog:pena e orgulho.Pena pois era leitor assíduo e e este blog tranparecia a mensagem que um católico quer ouvir para fortalecer a sua Fé.Orgulho pois não é qualquer pessoa que expõe a sua fé nestes dias,neste país,nesta cultura.Obrigado pelo vosso trabalho e exemplo que foram..

MDS