a arte de Cristo

sexta-feira, 28 de março de 2008

29 de Março

A Fé vê o que é.
No Tempo e na Eternidade.
A Esperança vê o que será.
No tempo e para a eternidade.
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Por assim dizer no futuro da própria eternidade.
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A Caridade ama o que é.
No Tempo e na Eternidade.
Deus e o próximo.
Como a Fé vê.
Deus e a criação.
Mas a Esperança ama o que será.
No tempo e para a eternidade.
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Por assim dizer no futuro da eternidade.
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A Esperança vê o que ainda não é e que será.
Ama o que ainda não é e que será.
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No futuro do tempo e da eternidade.
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Charles Péguy, "Le Porche du mystère de la deuxième vertu" - Janeiro de 1912, excerto da tradução portuguesa de Henrique Barrilaro Ruas [O Pórtico do Mistério da Segunda Virtude] editada pela Grifo em Março de 1998.
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AVC

28 de Março

"Irmãos, o que temos para oferecer? Ouro, incenso ou um coração puro?"

Palavras de um sacerdote numa Missa, que as guardei para partilhar convosco. De facto, é um desafio ter um coração puro. Mas quando se tem um coração que recebe a graça divina, rejubilemos, pois Deus pode fazer maravilhas através dele. Exemplos de santidade não nos faltam. E actualmente, os santos de hoje temos de ser nós, que queremos ser amigos de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Peçamos a Nossa Senhora um coração puro.

PBP

quinta-feira, 27 de março de 2008

27 de Março

Uma boa reflexão é aquela que reflecte no pensamento aquilo que vai no coração. Um espelho reflecte uma imagem aproximadamente fiel da realidade. Assim é um bom pensamento: um espelho que mostra muito do que vai no coração, pondo-se com ele em concordância, e formando um todo mais coerente. A perfeição só existe em Deus, e a total coerência nunca será por nós atingida. Mas quanto mais estivermos em Deus, mais estamos na perfeição. Se deixarmos, Deus mora no nosso coração. E se escutarmos mais o nosso coração, se aprendermos a reflectir, se quisermos concordar com Deus (concordar é partilhar do mesmo cuore, coração)... então espera-nos a felicidade dos santos!
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AVC

quarta-feira, 26 de março de 2008

26 de Março


"A Lei tenho d'Aquele a cujo Império
Obedece o visível e invisível,
Aquele que criou todo o Hemisfério,
Tudo o que sente e todo o insensível,

Que padeceu desonra e vitupério,
Sofrendo morte injusta e insofrível,
E que do céu à terra, enfim, desceu,
Por subir os mortais da terra ao Céu."


Luís Vaz de Camões

TP

terça-feira, 25 de março de 2008

25 de Março


Muitas vezes, ao ir na rua, depáro-me com pessoas abandonadas, sujas, solitárias...É certo que não posso mudar a vida daquela pessoa. Ainda assim, posso dar-lhe um bocado do meu tempo. E se a prudência aconselhar-me a afastar-me dele ( por medo da reacção para connosco), posso sempre parar num super-mercado, comprar-lhe algo para comer e simplesmente entregar-lhe. E se tiver apressado, com um compromisso? Rezo uma Ave Maria. De qualquer modo, já fui ao encontro dele, assim como Cristo vem ao meu encontro e ao encontro de todos nós.


PBP

segunda-feira, 24 de março de 2008

24 de Março

(...) veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse: A paz esteja convosco! Depois disse a Tomé: Introduz aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos. Põe a tua mão no meu lado. Não sejas incrédulo, mas homem de fé. Respondeu-lhe Tomé: Meu Senhor e meu Deus! Disse-lhe Jesus: Creste, porque me viste. Felizes aqueles que crêem sem ter visto! (...)
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A fé é a certeza das coisas que não se vêem. Tudo o que é invisível mas que no teu íntimo tens a certeza que existe, confias que assim é porque tens fé. Por exemplo, quando vês umas pegadas na praia, apenas vês pegadas. Mas tens a certeza que alguém as fez. Se reparares melhor, até percebes que aquelas pegadas são humanas. E concluis: passou por aqui uma pessoa, nesta praia. Mas... como podes ter a certeza, se não a viste? Ora, isso nem se questiona! Respondes que "tenho a certeza e pronto, nem precisava de ter visto alguém para saber que esteve aqui uma pessoa! Olha lá, vês? Estão aqui as pegadas!". Esta é uma certeza, e chegaste lá com fé.
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Toda a tua vida está cheia de certezas que tens fundamentadas na fé. Desde que nasceste. Por exemplo, tens a certeza que o teu pai é o teu pai, e chamas o teu pai de "Pai". E a tua mãe, idem. E os teus irmãos, primos e avós, aspas. Nunca o questionaste, tens a certeza que as coisas assim são e nem precisaste de fazer testes ao ADN. Uau! Então quer dizer que até o meu primo, que é ateu, tem fé? Sim. E a minha vizinha, que diz que é agnóstica? Também. Todo o ser humano vive na fé: com pouca ou muita, mas sempre com alguma fé.
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Este postal de hoje já vai longo. Deixa-me só voltar às pegadas na areia da praia, e já acabo. Como é que chegas a Deus? Pela razão, concerteza, mas Deus não é visível. Então, a certa altura do caminho que fazes à procura de Deus (é preciso teres vontade para fazeres este caminho), vês que é necessário dar um salto... o salto da fé. Como é que sabemos que Deus existe? Como é que podemos ter a certeza desta "coisa" (desculpa meu Pai, é só para explicar melhor...) invísivel? Então, olha à tua volta. Vê o Mundo, os teus pais, a tua família, os teus amigos, a tua vida... vês? São estas as pegadas de Deus!
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AVC

domingo, 23 de março de 2008

23 de Março

MENSAGEM URBI ET ORBI DE SUA SANTIDADE BENTO XVI
PÁSCOA 2008

Resurrexi, et adhuc tecum sum. Alleluia! – Ressuscitei, estou convosco para sempre. Aleluia! Amados irmãos e irmãs, Jesus crucificado e ressuscitado repete-nos hoje este jubiloso anúncio: é o anúncio pascal. Acolhamo-lo com íntimo enlevo e gratidão!

«Resurrexi, et adhuc tecum sum – Ressuscitei e estou convosco para sempre». Estas palavras, tiradas de uma antiga versão do Salmo 138 (v. 18b), ressoam ao início da Santa Missa de hoje. Nelas, ao nascer do sol de Páscoa, a Igreja reconhece a própria voz de Jesus que, ao ressurgir da morte, Se dirige ao Pai cheio de felicidade e de amor, exclamando: Meu Pai, eis-Me aqui! Ressuscitei, estou ainda convosco e estarei para sempre; o vosso Espírito nunca Me abandonou. E assim podemos compreender de modo novo ainda outras expressões do Salmo: «Se subir aos céus, lá Vos encontro, / se descer aos infernos, igualmente. /… / Nem sequer as trevas serão bastantes escuras para Vós, / e a noite será clara como o dia; / tanto faz a luz como as trevas» (Sal 138, 8.12). É verdade! Na solene vigília de Páscoa, as trevas tornam-se luz, a noite cede o passo ao dia que não conhece ocaso. A morte e ressurreição do Verbo de Deus encarnado é um acontecimento de amor insuperável, é a vitória do Amor que nos libertou da escravidão do pecado e da morte. Mudou o curso da história, infundindo um indelével e renovado sentido e valor à vida do homem.

«Ressuscitei e estou convosco para sempre». Estas palavras convidam-nos a contemplar Cristo ressuscitado, fazendo ressoar no nosso coração a sua voz. Com o seu sacrifício redentor, Jesus de Nazaré tornou-nos filhos adoptivos de Deus, de tal modo que agora também nós podemos inserir-nos no diálogo misterioso entre Ele e o Pai. Assoma à mente aquilo que Ele disse um dia aos seus ouvintes: «Tudo Me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho senão o Pai, como ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho O quiser revelar» (Mt 11, 27). Nesta perspectiva, sentimos que a afirmação dirigida hoje por Jesus ressuscitado ao Pai – «Estou convosco para sempre» – como que por reflexo diz respeito também a nós, «filhos de Deus e co-herdeiros de Cristo, se sofremos com Ele para sermos também glorificados com Ele» (cf. Rom 8, 17). Graças à morte e ressurreição de Cristo, também nós hoje ressurgimos para uma vida nova e, unindo a nossa voz à d’Ele, proclamamos que queremos ficar para sempre com Deus, nosso Pai infinitamente bom e misericordioso.

Deste modo entramos na profundidade do mistério pascal. O facto surpreendente da ressurreição de Jesus é, essencialmente, um acontecimento de amor: amor do Pai que entrega o Filho pela salvação do mundo; amor do Filho que, por todos nós, Se abandona à vontade do Pai; amor do Espírito que ressuscita Jesus dentre os mortos com o seu corpo transfigurado. E ainda: amor do Pai que «abraça de novo» o Filho, envolvendo-O na sua glória; amor do Filho que, pela força do Espírito, volta ao Pai revestido da nossa humanidade transfigurada. E assim, da solenidade de hoje que nos faz reviver a experiência absoluta e singular da ressurreição de Jesus, vem um apelo para nos convertermos ao Amor; vem um convite para vivermos recusando o ódio e o egoísmo e seguirmos docilmente as pegadas do Cordeiro imolado pela nossa salvação, imitando o Redentor «manso e humilde de coração», que é «alívio para as nossas almas» (cf. Mt 11, 29).

Irmãos e irmãs cristãos de todas as partes do mundo, homens e mulheres de ânimo sinceramente aberto à verdade! Que ninguém feche o coração à omnipotência deste amor que redime! Jesus Cristo morreu e ressuscitou por todos: Ele é a nossa esperança! Esperança verdadeira para todo o ser humano. Hoje, como fez outrora com os seus discípulos na Galileia antes de voltar para o Pai, Jesus ressuscitado envia-nos também por toda a terra como testemunhas da sua esperança e assegura-nos: Eu estarei sempre convosco até ao fim do mundo (cf. Mt 28, 20). Fixando o olhar da alma nas chagas gloriosas do seu corpo transfigurado, podemos compreender o sentido e o valor do sofrimento, podemos suavizar as muitas feridas que continuam a ensanguentar a humanidade ainda em nossos dias. Nas suas chagas gloriosas, reconhecemos os sinais indeléveis da misericórdia infinita de Deus, de que fala o profeta: Jesus é Aquele que cura as feridas dos corações despedaçados, que defende os fracos e proclama a liberdade dos escravos, que consola todos os aflitos e concede-lhes o óleo da alegria em vez do hábito de luto, um cântico de louvor em vez de um coração triste (cf. Is 61,1.2.3). Se nos abeiramos d’Ele com humilde confiança, encontramos no seu olhar a resposta ao anseio mais profundo do nosso coração: conhecer Deus e contrair com Ele uma relação vital numa autêntica comunhão de amor, que encha do seu próprio amor a nossa existência e as nossas relações interpessoais e sociais. Para isso, a humanidade precisa de Cristo: N’Ele, nossa esperança, «fomos salvos» (cf. Rom 8, 24).

Quantas vezes as relações entre pessoa e pessoa, entre grupo e grupo, entre povo e povo, em vez de amor, são marcadas pelo egoísmo, pela injustiça, pelo ódio, pela violência! São as pragas de humanidade, abertas e dolorosas em todo canto do planeta, mesmo se, frequentemente, ignoradas e, às vezes, ocultadas de propósito; chagas que dilaceram almas e corpos de numerosos dos nossos irmãos e irmãs. Elas esperam ser sanadas e curadas pelas chagas gloriosas do Senhor ressuscitado (cf. 1Pd 2,24-25) e pela solidariedade dos que, sobre o seu rasto e em seu nome, põem gestos de amor, empenhando-se com factos em prol da justiça e difundem em volta de si sinais luminosos de esperança nos lugares ensanguentados pelos conflitos e sempre onde a dignidade da pessoa humana continua a ser desprezada e espezinhada . O auspício é que precisamente ali se multipliquem os testemunhos de mansidão e de perdão.

Amados irmãos e irmãs! Deixemo-nos iluminar pela luz fulgurante deste Dia solene; com sincera confiança abramo-nos a Cristo ressuscitado, para que a sua vitória sobre o mal e sobre a morte triunfe também em cada um de nós, nas nossas famílias, nas nossas cidades e nas nossas Nações. Se manifeste no mundo inteiro. Como não pensar neste momento, de modo particular, em algumas regiões africanas, tais como o Darfur e a Somália; no atormentado Oriente Médio, especialmente na Terra Santa, no Iraque, no Líbano, em enfim no Tibete, regiões para as quais faço votos por que se encontrem soluções que salvaguardem o bem e a paz! Imploremos a plenitude dos dons pascais, por intercessão de Maria que, depois de ter compartilhado os sofrimentos da paixão e crucifixão do seu Filho inocente, também experimentou a alegria inefável da sua ressurreição. Associada à glória de Cristo, seja Ela a proteger-nos e a guiar-nos pelo caminho da solidariedade fraterna e da paz. São estes os votos pascais que formulo para vós aqui presentes e para os homens e mulheres de todas as nações e continentes que estão unidos connosco através da rádio e da televisão. Uma Páscoa feliz!
TP

sexta-feira, 21 de março de 2008

22 de Março

Sou pecador mas arrependo-me, Senhor. Alegra-Te, estou conTigo porque Te amo! E espero conTigo a Tua ressurreição no Domingo. Nunca mais Te abandonarei! Obrigado por morreres por mim...
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AVC

quinta-feira, 20 de março de 2008

21 de Março



Ligações que unem dois diferentes que se completam mutuamente, estando também abertos aos outros elementos que lhes dão côr ao sentimento e fundamento à construção. E se Lhe dermos a oportunidade, Deus dá sentido a este espaço de encontro, construção e felicidade, chamado... namoro.

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Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, Eu estarei no meio deles.

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AVC

20 de Março

Quando um amigo nos pergunta a opinião acerca de um determinado assunto, e quando aquilo que achamos nos leva a dele discordarmos, o melhor é mesmo sermos verdadeiros e dizer-lhe com honestidade aquilo que pensamos. No fim, mesmo que ele não actue como achamos que era melhor, devemos estar do seu lado. Mesmo não concordando. É isso que Deus faz connosco, e é a esse amor que devemos ir buscar o ânimo que nos leva a agir, escolhendo livremente adoptar a atitude que mais d'Ele nos aproximar.
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AVC

19 de Março

Melhoramos muito a nossa vida se encararmos as pessoas que connosco se cruzam como pessoas, e as coisas que nos rodeiam como coisas. Ou seja, situar bem o valor de cada um no nosso coração. Pô-los onde merecem, e a toda a hora rever a sua situação. Lutar pelas pessoas, como Cristo lutou por nós. E com poucas ilusões, há menos desilusões.
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AVC

quarta-feira, 19 de março de 2008

18 de Março

Porque nos pediu Nossa Senhora que tivéssemos devoção ao Seu Imaculado Coração? Porque o coração de Maria é tão puro, que tudo o que ele deseja é a vontade de Deus. O "faça-se em mim segundo a Vossa Palavra" está presente em toda a vida de Nossa Senhora, até hoje. É por isso uma belíssima inspiração para a nossa vida!
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AVC

17 de Março

É espantoso ver como no caminho de Fátima, passando por tantos grupos de peregrinos diferentes, passando por gente de classes sociais e proveniências geográficas tão distintas, é fácil de chegarmos à conclusão que estas aparições de Nossa Senhora não é apenas uma curiosidade histórica, mas uma mensagem muito actual que apela (e mostra como!) à nossa oração, poderosa, fiel... e ver como através de Nossa Senhora, tantos amigos diferentes se aproximam de Deus e encontram mais sentido para as suas vidas! Agora, no fim desta etapa, novas e antigas etapas nos esperam... a peregrinação continua onde começou: na casa de cada um.
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AVC

16 de Março

Não vos sobreveio tentação alguma que ultrapassasse as forças humanas. Deus é fiel: não permitirá que sejais tentados além das vossas forças, mas com a tentação ele vos dará os meios de suportá-la e sairdes dela. (S. Paulo, Carta aos Coríntios, 10, 13)
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Belo ânimo! São Paulo deixa-nos bem claro: temos todos os meios para dizer não ao pecado, a qualquer hora! Muitas vezes dizemos na Missa "... por minha culpa, por minha tão grande culpa...", e ao mesmo tempo olhamos para aquela pessoa que nos irrita e está ao nosso lado no banco da Igreja, julgamo-la, e é como se estivéssemos a dizer "... por tua culpa, por tua tão grande culpa..." ... não, meu amigo! Batemos com a mão no nosso peito, junto ao coração! A culpa dos nossos pecados é inteiramente nossa! Somos responsáveis por todas vezes que negámos Jesus! Porquê? Porque ainda por cima, tinhamos todos os meios para Lhe dizer sim, e rejeitar as tentações do mafarrico.
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Nunca duvides das capacidades que tens para responder à altura dos desafios que a vida cristã te põe. Se rezares e cultivares a amizade com Deus, terás sempre força e coragem para escolher a acção certa. Acima de tudo, nunca desistas de Deus! Porque Ele, Ele não desiste de ti.
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AVC

15 de Março

"... Judas o Iscariotes foi ter com os príncipes dos sacerdotes e disse-lhes: 'que estais dispostos a dar-me para vos entregar Jesus?'..." (Mt. 26, 14-15)
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Judas entregou Jesus em troca de 30 moedas... E eu quem "entrego?" E em troca de quê? Há muitas maneiras de "entregar"... Pode ser uma fofoca, uma mentira, uma calúnia, uma inveja, pode ser tanta coisa! E embora nem todas as "entregas" levem à morte na Cruz... todas elas podem "crucificar"... e "matar" - matar a alegria, o bom nome, o emprego, o entusiasmo, a dignidade, o entusiasmo, a confiança, a relação, ..., ..., ... E "entrego" em "troca de quê"? Quase sempre em troca da minha importância, do meu sucesso, do meu ego, do meu poder, da minha notoriedade, da minha piada... É... hoje esta leitura fez-me pensar como sou tantas vezes este Judas que "entrega"... Sem me lembrar que por detrás da pessoa que entrego, está sempre um Cristo que ajudo a crucificar!... (Teresa Olazabal)
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AVC

sexta-feira, 14 de março de 2008

14 de Março

Nenhum amor é mais forte que aquele que une o Pai a um Filho, ou a Mãe a um Filho. É de Deus que podemos esperar e cultivar o maior amor. Ninguém nos ama como Ele! E como irmãos, podemos inspirar-nos neste amor que desce dos Céus para amar o próximo solidariamente!
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AVC

13 de Março

Quando pecamos, mesmo quando nos arrependemos, é frequente fazermos uma batotice. Primeiro, definimos uma determinada data para nos confessarmos (quanto mais cedo melhor). Depois, achamos que a luta só recomeça quando nos formos confessar. E até nos irmos confessar, aproveitamos para pecar mais um bocadinho, que depois lavamos tudo. Erro, meu amigo, erro! Ao continuarmos a pecar, estamos a aprofundar a nossa renúncia a Deus... a luta continua sempre, mesmo no momento imediatamente a seguir a cairmos! É aí que provamos ser ou não heróis.
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AVC

quinta-feira, 13 de março de 2008

12 de Março

Geralmente confiamos que a família não nos falha. É boa essa confiança, e aponta no acertado sentido da vida. Mas... nós também somos família! Como é? Quando depende de nós, falhamos aos apelos da família? Ou o facto de falharmos é uma rara excepção à regra? Contribuímos para a família com boas razões para acreditarem que não falhamos, e que a família é a nossa prioridade? É na família que está a fonte da solidariedade entre irmãos. Temos família, e depende de nós sermos família. E assim, Jesus está connosco!
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AVC

terça-feira, 11 de março de 2008

11 de Março

A EXISTÊNCIA DE DEUS, PROVADA PELAS OBRAS DA CRIAÇÃO

Os milhões de àureos lustres coruscantes
Que estão da azul abóbada pendendo:
O sol, e a que ilumina o trono horrendo
Dessa, que amima os ávidos amantes:

As vastíssimas ondas arrogantes,
Serras de espuma contra os céus erguendo,
A leda fonte humilde o chão lambendo,
Lourejando as searas flutuantes:

O vil mosquito, a próvida formiga,
A rama chocalheira, o tronco mudo,
Tudo que há Deus a confessar me obriga:

E para crer num braço, autor de tudo,
Que recompensa os bons, que os maus castiga,
Não só da fé, mas da razão me ajudo.

Bocage

TP

segunda-feira, 10 de março de 2008

10 de Março


O senhor Ye gostava tanto de dragões que os tinha pintados ou talhados por toda a sua casa.
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Quando o verdadeiro dragão dos céus tomou conhecimento, voou até à terra e meteu a sua cabeça pela porta da casa do senhor Ye e a sua cauda por uma das janelas.
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Quando o senhor Ye o viu, fugiu assustado e quase enlouqueceu.
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Isto demonstra que o senhor Ye, na realidade, não amava tanto os dragões. Só gostava daquilo que lhe parecia, mas em nenhum caso o autêntico dragão.
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Shen Dsi (Shen Bu-jai, 337 a.C.)
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AVC

domingo, 9 de março de 2008

9 de Março

Um dos passos importantes no processo de conversão de uma pessoa é deixar de ver o Domingo como o último dia da semana, e passar a encará-lo como o primeiro.
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AVC

sexta-feira, 7 de março de 2008

8 de Março

Mesmo quando a noite toma conta das nossas preocupações, Jesus acompanha-nos. A Cruz mostra-nos que a vitória é possível, mesmo (principalmente!) depois da dor. Os apóstolos e os discípulos foram acreditando aos poucos que Cristo tinha de facto ressuscitado e vencido. Alguns precisaram de O ver, e até de O tocar. Felizes aqueles que acreditam sem ter visto! No meio da escuridão, afinal, há uma luz de candeeiro que é promessa de um dia que aí vem. Eu acredito. E tu?
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AVC

7 de Março

A confiança é uma importante matéria-prima para a construção da boa amizade. Sem confiança, é impossível partilhar genuinamente. O bom de se ter irmãos é que se aprende a partilhar. Aprende-se a confiar. E tantas vezes esquecemos que somos todos irmãos... agimos como se fossemos filhos únicos! Não... amai-vos uns aos outros! Confiar para partilhar, e partilhar - ou até dar por completo - para amar.
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AVC

quarta-feira, 5 de março de 2008

6 de Março

Quando morreres, não interessa aquilo que tens ou tiveste. E interessa pouco aquilo que fizeste. Interessa muito, isso sim, muitíssimo, a maneira como fizeste as coisas. Amaste? Se sim, descobriste o caminho para o Paraíso. E o caminho é mesmo esse: amar. Em tudo, amar e servir.
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AVC

5 de Março

Uma coisa é "ter família". Afortunadamente, muita gente a tem. Outra coisa diferente é "ser família". Qualquer um pode ser família, e nem todos os que têm família são família. Ter família é natural. Já ser família, parte de nós. Pela nossa natureza, somos filhos de Deus. E depois, somos também irmãos uns dos outros. Temos todos esta família. Mas será que somos família de Deus? A nossa natureza convida-nos a sê-lo. E assim, é na família que jorra a fonte da solidariedade.
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AVC

segunda-feira, 3 de março de 2008

4 de Março

"O perdão tudo alcança." Quando nós ofendemos alguém, tendemos a afastar-nos dessa pessoa. Da mesma maneira, quando perdoamos/pedimos desculpa a alguém, aproximamos dessa pessoa. No sacramento da Confissão, Deus absolve-nos os pecados através de um Padre. Mais! Aproxima-nos Dele, dando-nos a graça para sermos melhores, para não voltarmos a afastar Dele. Basta que correspondamos a essa graça.

Senhor, que deste tudo por nós , ajudai nós a sermos como Tu.

PBP

3 de Março

Quem estiver desanimado, ou com falta de auto-estima, lembre-se que Deus olha para nós como pérolas de grande valor. Mais do que isso, diria eu. Fez-Se pequeno como nós, nascendo na extrema pobreza e deu a Sua vida por nós na cruz.

Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Jesus não era rico, fugia dos louvores e das aclamações, nunca fez um milagre em Seu favor. Ele veio para servir e não para ser servido. 

Hoje, o mandamento que o Senhor nos deu à 2008 anos continua a ser novo: "Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei."

E quantas vezes deparamos na nossa vida e na vida dos outros, uma procura da riqueza, das aclamações,..., de vã glória, de nada!? E entretanto, quantas vezes fechamos os nossos olhos, quando o nosso próximo precisa de nós!?

Senhor, sejamos perfeitos, como o Pai é perfeito.

PBP

2 de Março

Jesus gostava muito de escrever na areia com o dedo. Uma boa maneira de conhecermos Jesus é imitá-lo até nestas pequenas coisas que parecem à primeira vista não ter sentido. À primeira vista, sublinho. Mas, se repararmos, Deus enviou os 10 mandamentos a Moisés e, passado tempo, veio à Terra para nos esclarecer acerca da correcta visão da Lei da vida. Jesus Cristo não só veio dizer-nos como era, como nos mostrou pelo Seu exemplo e pela Sua vida como é. Ou seja, Deus escreve no Mundo uma mensagem com Amor, uma mensagem de Vida, que nos mostra o Caminho e a Verdade. O nosso desafio enquanto cristãos é sermos o dedo de Jesus, disposto a escrever na areia do Mundo aquilo que Ele nos quer mostrar.
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Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamei-vos amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos dei a conhecer. (...) Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros.
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AVC

1 de Março

Há poucos gestos tão saborosos como partilhar a oração do terço com um irmão nosso.
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AVC

29 de Fevereiro

Não há via do meio entre o bem e o mal. Quando é necessário, há que cortar a direito! Por vezes a diplomacia só disfarça a nossa posição firme como Igreja. A Igreja de hoje precisa de vozes claras, e que os crentes não tenham medo de serem exigentes com o duro mas único caminho que nos leva à suma felicidade da comunhão com Deus. Temos de saber ser firmes quando é preciso, e muitas vezes o é.
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AVC