a arte de Cristo

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

30 de Outubro


A pena é dos sentimentos mais enganadores que se pode ter porque, ao tê-la, penso que estou a aliviar a dor do próximo e, quanto muito, antes pelo contrário.

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AVC

29 de Outubro

Ontem, celebrou um grande amigo meu, 22 anos e 9 meses de amizade com Deus, e 22 anos de nascimento. É uma pessoa exemplar, embora não tenha noção que é um bom exemplo. Não gosta de peregrinar, sem saber que já peregrina. É generoso, ainda que às vezes se gabe que é forreta. E é um óptimo amigo de infância, daqueles raros que confio que fica para sempre. Podia pôr aqui uma nossa fotografia de uma qualquer festa de anos cá em casa, mas não a encontro e desconfio que já seria demasiado piroso. Fica a intenção.
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Quero agradecer a Deus a vida deste meu amigo, a sua lealdade, a sua amizade, o seu exemplo de vida, os seus princípios, a sua rectidão de carácter. Quero pedir a Deus que me continue a conceder oportunidades para lhe retribuir toda a amizade. Peço também, principalmente, que o continue a abençoar por todos os anos desta peregrinação terrena, bem como à sua amável família e a todos os seus amigos.
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AVC

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

28 de Outubro

Era uma vez um pai que fazia anos. Os seus dois filhos decidiram juntar-se os dois para ver qual o melhor presente que poderiam oferecer ao pai. Um achou que era o presente X o mais correcto e que mais agradaria ao pai. O outro considerou o presente Y. O primeiro filho começou a levantar o sobrolho pela discordância, e o irmão começou a dizer que a ideia do outro era um disparate. No fim acabaram os dois zangados no dia de anos do pai. E o pai sentiu-se triste... "Que bom, deram-me o presente X e Y... mas, se ao menos me tivessem dado o presente de ser amigos e estarmos todos unidos e alegres neste dia...!"

Somos católicos? Sejamos unidos, para maior alegria do nosso Pai.

Rainha da Paz, rogai por nós!


MRB

27 de Outubro

O fundamentalista e o extremista são para mim criaturas diferentes. Se o fundamento for bom, seja-se fundamentalista, e também o quero ser: fiel ao fundamento, ao principal, ao imprescindível da verdade. O que se afastar do núcleo são vestimentas que ponho e dispo consoante vou percebendo a melhor maneira (que ao longo do tempo não é sempre a mesma) de mostrar aos outros aquele núcleo belo das verdades fundamentais em que acredito. Deste ponto de vista, nada tenho contra ser eu próprio um fundamentalista. Já o extremista, que em vez de se apoiar no núcleo apoia-se nos extremos, esse tem dificuldade em perceber a riqueza do núcleo, porque por ele mal se deixa tocar. Torna-se intolerante e narciso defende o extremo e ataca o núcleo. E como os extremos se tocam, tão facilmente cai na incoerência de atacar aquilo que defende e defender aquilo que ataca. Tanta é a sua ira, que se torna surdo, cego, parcial, faccioso. O extremista perdeu a noção das prioridades, e por isso se assemelha ao fariseu: Guias cegos! Filtrais um mosquito e engolis um camelo. (S. Mateus, 23, 24)
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AVC

26 de Outubro

O mínimo dos mínimos que posso esperar de quem quer discutir algo comigo, é honestidade intelectual. Só assim começa a haver condições para que as pessoas se entendam e respeitem. Mesmo que no fim continuemos com as iniciais posições, sabemos que a plataforma para o diálogo existe e pode ser posteriormente retomada.
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Agora, o que fazer com quem se aproxima usando uma argumentação desonesta e subterfúgios mal-intencionados? Como retribuir àquele que connosco só discute com a vaidade própria de quem só está interessado em falar e não em ouvir? Tal como a todas as pessoas, incluindo os inimigos, é-nos pedido que amemos. Rezar por essa pessoa já é bom, já é amá-la. É um bom primeiro passo. Depois, para mais desenvolvimentos, há que ter a prudência e o tacto para perceber duas coisas.
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Em primeiro lugar, perceber se devemos ou não acusar a sua desonestidade, e de que maneira. Por exemplo, quando a discussão é pública e o efeito potencialmente grave, pode ser importante denunciar as falhas para aquele argumento pernicioso não sair impune. Aqui deve entrar também a virtude da temperança, tão difícil de a nós chamar quando os ânimos aquecem. Mas o português tão bem reconhece que "quem não sente não é filho de boa gente".
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Em segundo lugar, é sempre altura de aplicar a regra do tanto-quanto: aproximo-me das pessoas e das coisas tanto quanto elas me aproximam de Deus, e afasto-me delas tanto quanto elas me afastam de Deus.
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O mínimo para amar o inimigo, é rezar para que a sua alma não se perca e encontre a paz em Deus. Tudo o resto, deverá ser medido de acordo com a nossa consciência que se quer prudente e educada na fé em Cristo.
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AVC

domingo, 26 de outubro de 2008

25 de Outubro

Escrevo este post porque temo que muita gente considere Freud o génio número um da área da psicologia, e temo que essas pessoas considerem que todas as suas ideias são consideradas cientificamente correctas (ideias essas como a existência de uma sexualidade infantil, como sermos determinados por forças inconscientes - que é o mesmo que dizer "não somos livres, não somos responsáveis pelas nossas acções" e umas quantas outras ideias que basicamente reduzem o homem a um ser dominado por forças a que o autor dá o nome de pulsões).
O texto que se segue é retirado de um manual de psicologia da personalidade de Michel Hansenne:

"A comunidade científica actual olha esta teoria de forma bastante crítica, e isto por inúmeras razões. O maior problema reside na circunstância de a teoria ser dificilmente testada. De facto, os conceitos desta teoria são, na maioria dos casos, vagos e ambíguos, não sendo descritos de modo operacional (por exemplo, qual é a definição operacional de líbido?). (...) Outra crítica igualmente dirigida à teoria psicanalítica radica no facto de a mesma se basear no método do estudo de caso que, como todos sabemos, comporta uma grande subjectividade. Na medida em que intervinha como terapeuta, Freud (...) seleccionava criteriosamente os doentes, escolhendo apenas pessoas jovens e inteligentes, fazendo as suas obras menção a apenas uma dezena de doentes. Este número constitui uma base de dados pobre para desenvolver uma teoria da personalidade. Ainda mais problemáticas são as fontes históricas relativas a estes doentes. Diversos estudos históricos consultados acumulam informações gravosas, denunciando o que, cada vez mais, configura uma invenção inverosímil. (...) Hans era filho de um amigo de Freud, que o "homem dos lobos" , interrogado mais tarde, negou ter dito o que sobre ele fora escrito, que Freud não respeitava nada o segredo profissional, ameaçando algumas pessoas que analisara de desvendar os seus segredos mais íntimos(...) e que escreveu nas suas cartas, por diversas vezes, estar convencido de uma perturbação psicológica se dever a tal ou tal fenómeno, não tendo tido porém, ocasião de o verificar(...).
Freud tinha o mau hábito de generalizar a partir de um caso, caso esse supostamente curado, embora na realidade assim não fosse. Enganava o público relativamente aos seus tratamentos. Por outras palavras, a sua teoria é uma construção intelectualmente brilhante, revelando apenas material puramente especulativo(...)."

MRB

sábado, 25 de outubro de 2008

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

23 de Outubro

É com desagrado que noto que ultimamente tem voltado à ribalta a questão da Missa ser celebrada ou não em latim, e com que ritual: à maneira do Vaticano II, ou à maneira anterior. A Igreja precisa, de tempos a tempos, de rever a sua forma de estar no mundo e de se encontrar com as pessoas, contudo nunca renunciando às verdades fundamentais transmitidas por Jesus, e sobre as quais a Igreja Católica assenta desde sempre. É necessário saber-se viver no mundo para melhor levar a Palavra e a Vida de Jesus a todos, e por isso a Igreja actualiza-se. É isso que tem feito, e o Vaticano II é um bom exemplo disso.
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Será a forma (ou reforma) da Missa prioritária? Desde que o conteúdo fundamental não mude, claramente não é prioritária. Jesus não falava latim, falava aramaico. Voltar ao latim, nesta perspectiva, não é voltar a Jesus. E quanto a mim, voltar ao aramaico também não. É importante que a Eucaristia seja uma celebração compreendida por todos, e bela. É pela cabeça e pelo coração que as pessoas se convertem: com conhecimento da verdade e com vontade de a ela aderir, repectivamente. A Eucaristia deve incentivar ambos os movimentos, apresentando o milagre da transubstanciação da forma mais digna e inteligível. Deus merece, e mais que isso: não esquecemos que Ele veio para nos salvar.
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Pode ser que um dia o Papa, na sua sábia consciência, resolva que voltar às Missas em latim é a actualização certa que a Igreja precisa. E também pode ser que não. Mas, quanto nos importa isso? É de muito relativa importância. Estamos a sobrevalorizar a questão! Facções na Igreja, que se brigam com tanta veemência, deviam pôr as mãos na consciência e ver o que estão a fazer. O importante é que não nos desliguemos das origens da Igreja, que nos actualizemos sempre respeitando os 10 mandamentos e a Bíblia, principalmente o Novo Testamento! Isto sim é essencial! É isto que decerto acontecerá, como foi o que aconteceu até agora.
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A Igreja compõe o Corpo Místico de Cristo. Nós somos Igreja. Que nenhum membro se separe do corpo só porque a vestimenta não é do seu agrado. Fazer parte da Igreja não é uma questão de modas, gosto/não gosto, mas sim de profundidade. Ser-se cristão é mergulhar as raízes da nossa fé em Cristo, e é este amor no Espírito Santo que nos une enquanto irmãos e enquanto Igreja que somos. Não separe o homem o que Deus uniu - também aqui vale esta máxima de Jesus. Se não construímos, destruímos. Há que perceber que remamos todos para o mesmo lado: viver em Deus e trazer outros a este convívio que nos salva.
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AVC

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

22 de Outubro

Numa conversa de messenger, uma amiga minha escreveu assim:
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"começa fazendo o necessário, depois o que é possível e de repente estarás a fazer o impossível" ..é esse o ânimo que Deus nos dá todos os dias e assim o seguimos sempre.
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Tinha de ficar aqui registado. Obrigado!
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AVC

terça-feira, 21 de outubro de 2008

21 de Outubro

Finalmente, e pela primeira vez desde Maio, o CristalizArte actualiza-se de facto. Apanhámos o comboio do tempo no dia 1 de Janeiro, e Deus tem-nos dado a descobrir muitas coisas novas e pessoas espectaculares ao longo do caminho. Como é normal nos comboios em Portugal, íamos com algum atraso, que felizmente recuperámos à custa de paragens mais breves em algumas estações e apeadeiros. No entanto, a nossa missão é chegar ao fim e convosco caminhar. Peço-vos hoje a oração pelos que contribuem nesta equipa do CristalizArte, bem precisamos da força que a vossa oração nos pode dar. Também nós rezamos por todos quantos passam aqui e nos lêem. Como bem se diz a Oriente, que a paz esteja sempre convosco!
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AVC

20 de Outubro

Tudo o que não se dá, perde-se. Aproveitemos cada dia para amar ao máximo, pois não há tempo a perder!
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AVC

19 de Outubro



Os santos são todos aqueles cujo espírito está com Deus, no Céu. Nós, Igreja, reconhecemos comummente alguns deles, que afirmamos lá estarem. É um processo longo e demorado, para que haja certezas absolutas. No entanto, em nossas famílias podemos confiar que alguns estão no Céu. Sabemos disso. São santos, e por isso são exemplos muito próximos que podemos seguir pois com as suas vidas nos conduzem a Cristo. Senhor, obrigado pelos santos da minha família que me deste a graça de conhecer! Faz de mim um santo também.

AVC

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

18 de Outubro

Amar o inimigo? Coisa difícil, esta que Jesus nos pede... amar aquele que nos quer mal é como responder com rosas a tiros. Parece impossível ser-se amigo de pessoas que nos fazem mal deliberadamente, nem apetece chegar perto. Só se for para lhe dar uns carolos. Pois é, é difícil. Mas não é impossível. Com "amar o inimigo" não se pede que sejamos o seu amigo mais íntimo. Mas rezar é um bom começo. E se nos afastar de Deus avançar mais para esse próximo, ficarmo-nos pela oração já não é nada mau. É querê-lo bem, e é fazer algo por ele, e ele nem precisa de saber. É possível amar através da oração, pois na oração falamos, desabafamos e inspiramo-nos n'Aquele que é amor por excelência.
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AVC

17 de Outubro

A palavra "normal" vem de "norma". A palavra "habitual" vêm de "hábito". Uma norma é uma regra, é aquilo que deve ser. Um hábito é um costume, uma repetição (podendo ser bom - virtude - ou mau - vício).
Hoje em dia diz-se que muitas coisas são normais, mas são anormalidades... que infelizmente são habituais. Desde as relações homossexuais às práticas abortivas ou à eutanásia, a coisas mais simples como mentir, murmurar, etc.
É habitual e uma moda "politicamente correcta" não querer saber de Deus nem das coisas d'Ele no século XXI. Nessa visão as pessoas que vão à Missa são umas grandes totós, quem decide ir para padre é quase um extraterrestre, um par de namorados que opte por ouvir os conselhos da Igreja relativamente a relações sexuais antes do casamento é no mínimo imbecil, e dar importância e conservar os valores que nos foram transmitidos pelos nossos pais é coisa de gente retrógada.
Perdoem-me os "politicamente correctos", mas esse é um mundo altamente anormal para mim!
É na procura por Deus que se descobre um mundo autêntico. (Como disse o AVC, louco, puro para Cristo!)


MRB

16 de Outubro



Facilmente se toma o autêntico pelo louco, e a ele não só se lhe chama louco, como maluco, ou doido, ou excêntrico. Maluquice é mania, e doideira é circunstancial, mas ambas podem ser constantes ao ponto de se lhes considerar doença. Mas, para mim, louco é elogio. O louco muitas vezes é aquele que deixou cair as suas máscaras e por isso se tornou homem ou mulher de uma peça só: puro, nu, o mesmo perante toda e cada pessoa ou circunstância. O louco é autêntico e transparente, mas poucos vêm essa transparência por causa de seus turvos, opacos, baços olhares. Chamam-lhe louco porque não o compreendem, e o louco agradece, feliz por não o compreenderem. O louco é autêntico. É simples e complexo, sem ser simplista nem complicado. Eu quero ser puro, quero buscar a minha autenticidade. Quero ser louco, como Jesus foi. Não tenhamos medo de sermos loucos por Ele.

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AVC

15 de Outubro

Não sou ambientalista radical, nem daqueles fariseus descerebrados que lutam pelo torto direito ao aborto mas contra as touradas já são, porque "coitados dos touritos". Nada disso, sou da opinião que os animais e as plantas foram criados para servir o homem: na bela envolvência, sendo comida, bebida e motores de oxigénio e de vida. Como tal, o homem no mundo pode usar aquilo que o rodeia para as suas necessidades, porque o propósito da criação foi esse, mas claro que deve também respeitar a Natureza, para que esta se encontre em bom estado para igualmente (ou melhor ainda) servir as gerações vindouras. Então, não sou ambientalista radical porque em ordem de importância não ponho as plantas e os animais à frente do homem, antes pelo contrário. Mas sei que devemos respeitar e cuidar a Natureza, pois apesar de estar à nossa disposição, ela não é nossa. É como se fosse um livro emprestado: podemos lê-lo na sala ou no quarto deitados, ou no jardim, e ler as páginas que quisermos, da maneira que quisermos (com música, sem música...) e deixar outras por ler, as que não nos inspirarem na leitura. No fim, o livro há-de voltar ao dono, ou há-de servir a outro a quem o dono empreste para dele fruir. Também assim é o mundo: algo que nos foi emprestado para usarmos e administrarmos como quisermos, dentro dos limites da razão e tentando protegê-lo da ganância e outros desastres pelo homem provocados, como a inestética (as selvas de betão), a crueldade (onde pessoalmente não incluo a tourada, mas onde claramente incluo a despropositada tortura de um animal), a excessiva e incauta poluição, entre outros de semelhante género. O ser humano é administrador do mundo, das coisas do mundo. Não somos donos do mundo, e não nos podemos nem devemos considerar tal.
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AVC

domingo, 19 de outubro de 2008

14 de Outubro

Meu Querido!


Já foi há 2000 anos que vim à Terra. Pois foi! Sendo Deus, Omnipotente, fiz-me pequeno, como tu, para que me aproximasse de ti. Vim, para te dar o exemplo, não para ser servido mas para servir, vim para dar a vida aos homens e para transmitir a Verdade. Estive sujeito ao cansaço, à fome, à sede, contudo não cedi no pecado. Estive no templo a ensinar, multipliquei os pães, fiz vários milagres, etc. Vim por causa de ti!

E tu, meu pequeno, que fazes pelos outros? Olha como a tua comtemporâena Madre Teresa de Calcutá cuidava dos outros, que se “sintia chamada a ajudar as pessoas, a amar cada ser humano”. Vê quanto bem fez esta Irmã minha, que foi ao meu encontro, na pobreza mais extrema!! Não te move e comove o teu coração, as palavras e o bem que fez esta santa de Deus!? Ela disseque “consegues fazer pequenas coisas, com muito amor”. E foi tua comtemporânea. Outro exemplos de santidade existem hoje em dia. Mas, repergunto, que fazes tu pelos outros? Tens medo de entregar-te? Não tenhas. Lembra-te que Eu me dei por ti, na Cruz.

Sim, eu sei! Eu sei que tu és pequeno! Mas sendo, pequeno, podes fazer a diferença, na vida dos outros, e dar sinais + à tua volta. Basta que correspondas à minha graça, que sejas generoso, e que olhes para os outros, com o Meu Olhar. E quantas oportunidades tens diáriamente em dar-te aos outros? Basta um sorrisso, ouvir uma conversa enfadonha quando a ti se dirigiram, saber perdoar, rezar por aqueles que mais precisem,..., numa frase, dar tempo aos outros, frutificando ao teu redor.

E voltando à Madre Teresa, não é visível a felicidade expressa no rosto dela, quando se dava aos mais pobres!?

Eu próprio dei o exemplo! Sendo Rei, escolhi nascer num estábulo, para que percebas que o + importante não é construir a riqueza, para que percebas que a felicidade, mais do que receber, está em dar.

“Não tenhais medo em ser santos”, disse João Paulo II. Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei.

Jesus



PBP

13 de Outubro

"Deus concede a Santa Pureza aqueles que a pdem com humildade."


PBP

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

12 de Outubro

Quando se é generoso para com um dos nossos irmãos, Deus individa-nos em generosidade. Não é de admirar que, em circunstâncias da nossa vida, em que fomos ao encontro dos outros, dando o nosso empenho e tempo, sintamos que os outros acabaram por nos dar mais. É presença de Deus, no meio de nós.


PBP

11 de Outubro

Qual o valor da mortificação? Muitos santos se mortificaram ao longo da história, para serem mais valentes. Vem-me à memória os Beatos Pastorinhos de Fátima, por exemplo. Uma mortificação pode ser mesmo um recusar de um chocolate! É misterioso a mortificação. Mas uma optima maneira de sermos senhores do nosso corpo, e não o nosso corpo senhor de nós mesmos.


PBP

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

10 de Outubro

"Não tem grande importância portarmo-nos mal na vida... depois quando formos velhinhos quase a morrer arrependemo-nos, e vamos para o Céu à mesma!" Acredito que exista o risco deste pensamento em muitos de nós. O problema é que há pelo menos duas coisas a dizer em relação a esta lógica.
Disse-nos Jesus: "Não sabeis o dia nem a hora". De facto, quem me garante que amanhã ainda estou por cá? É imprevisível, não somos nós que decidimos.
Mesmo que eu morra numa altura previsível (por exemplo, já velhota e já doente), se não procurei conhecer Jesus durante a minha vida, a coisa talvez se complique um pouco para a minha entrada no Céu. Arrependo-me antes de morrer...óptimo! Mas...de quê ao certo? Surgem remorsos de não me ter portado bem... e porque a essência dos mandamentos nos é natural, todos temos à partida uma consciência que nos permite distinguir o bem do mal. Assim posso me arrepender daquilo que fiz de errado. O problema surge quando não formamos (ou pior, deformamos!) a nossa consciência. Aí, como me posso arrepender, se não sei que fiz mal? Se acho que fiz bem? Parece-me que aqui talvez se torne complicado o que poderia ser mais simples.
O que quero dizer com isto é que para nos arrependermos (mesmo em vida, não falando do momento da morte) do que fazemos mal, antes de mais temos que saber o que estamos a fazer mal. Isto consegue-se através de uma consciência bem formada (que pode ser aperfeiçoada todos os dias). Se eu não me esforçar por viver em Jesus, como vou formar essa consciência?

MRB

9 de Outubro

Este blog desactualiza-se todos os dias. Tal como a nossa luta por Deus - luta por sermos santos. O que significa que cada dia é uma óptima oportunidade para nos actualizarmos para Deus. Para amarmos cada dia mais! De certo modo faz-me lembrar um namoro... cada dia novo é especial, é... novo! Não é por ter amado Deus ontem que hoje já não preciso de O amar. Cada dia novas maneiras, nova criatividade, nova intimidade para com quem nos chama "filhos" - tão bom!

MRB

terça-feira, 14 de outubro de 2008

8 de Outubro



All that is necessary for the triumph of evil is for good men to do nothing.

Edmund Burke

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AVC

7 de Outubro

Dizia um padre, na sua homília:
"Pobre mãe, se tivesse que pedir ao filho ao menos um beijinho por ano!...Mas assim faz a Igreja, ao pedir a cada um dos seus filhos que se confesse ao menos uma vez por ano! Que comungue ao menos uma vez por ano!"

MRB

6 de Outubro

Depois de tantas tentativas, porque continuamos a errar? Porque não somos perfeitos, só Deus o é. E também porque ainda não tirámos toda a sabedoria que podiamos aprender com as nossas falhas. Ainda nos falta caminho. Mas o que nunca nos pode faltar é o ânimo. Nunca, nunca desistir! Para nos convertermos (e estamos sempre em processo de conversão), precisamos de duas coisas: primeiro, ter a fortuna (a que chamamos graça) de descobrir a verdade; segundo, ter vontade de a tornar realidade na nossa vida. E por isso somos livres: não basta acreditar em Deus, em Deus também o diabo acredita. Temos a liberdade de O seguir ou não. Para nos convertermos não chega acreditar em Deus. É preciso ter-se a vontade de O acolher no nosso coração.
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AVC

5 de Outubro


Fez neste dia 865 anos que Portugal se tornou independente, pelo Tratado de Zamora de 1143. Portugal desde cedo se assumiu cristão: pelo povo que a liberdade conquistou com esforço e o sacríficio de muito sangue derramado, e pela sua missão no Mundo: levar o conhecimento de Jesus Cristo a quem d'Ele pouco ou nada sabia. Foi assim por muitos anos, foi através desta pequena mas grandiosa nação que muitos cruzados e missionários puderam levar Cristo tantas pessoas, e a alguns dos cantos do Mundo! Como nação, perdemos algures na história esse desígnio. Mas de uma coisa cuidemos: que como pessoas, os portugueses não deixem cultivar e espalhar o Evangelho pelo Mundo, começando pelas nossas casas, pela Europa, pelos nossos países irmãos, e a acabar em todos! Está-nos no sangue... não desperdicemos este talento! Por esta história fora, desde o princípio há 865 anos atrás até hoje, já nos provámos que somos capazes! Por esta intenção e com Maria (nossa Rainha de Portugal), oremos ao Senhor. Ouvi-nos Senhor!
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AVC

4 de Outubro


As tempestades no mar dão-se à superfície das águas mas, lá em baixo nas profundezas do oceano, as correntes marinhas não se deixam influenciar e seguem o seu curso normal e natural.

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O que achas de ti? És peixe de superfície ou de águas profundas? Como é a tua fé: vacila com qualquer tempestade ou aguenta-se firme na corrente que lhe dá vida?

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AVC

3 de Outubro

Somos santos quando somos bons para dentro e para fora de nós.
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AVC

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

2 de Outubro

Por vezes, as coisas não correm da melhor maneira que prevíamos (por exemplo, no estudo). E então? É motivo de desânimo? Certamente, podemos desanimar. Mas isso ajuda no nosso caminho!? Animo! Fala com Deus, na oração, mostra-lhe as tuas misérias e pede a Sua fortaleza, como um filho a um Pai.

Na nossa vida, por vezes, deparamos com cruzes. Mas Jesus "está connosco até ao fim dos tempos".


PBP

1 de Outubro

"Santidade sem oração!? Não acredito nessa santidade" S. Josemaria


PBP

30 de Setembro

(Não encontro as palavras certas, mas espero que a imagem passe a mensagem que desejava transmitir)

MRB

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

29 de Setembro


Era uma vez um senhor que tinha um carro. O carro funcionava sempre bem, pois o dono ia pondo gasolina, e cuidava sempre para que todos os pormenores que fazem o carro andar estivessem em boas condições (a bateria, nivéis de óleo e água... ). Será que passaria pela cabeça do dono do carro a ideia "Ora, se ele trabalha bem, não preciso mais de lhe por gasolina nem de me preocupar com ele!"? Penso que não.

Se o carro for a nossa Fé, e a gasolina os nossos momentos de oração, e a bateria e esses outros pormenores de mecânica momentos de jejum, sacrifícios ou mortificações,... será fácil acreditar que a nossa Fé funciona bem sem oração?
Por outro lado, se pusermos gasolina no nosso "carro da Fé", arriscamo-nos a que ele avance com muita eficácia: Será o Espírito Santo a fazer-nos mover nas nossas vidas.

Há uma coisa que me alegra e uma coisa que me chateia nesta analogia. Como gosto de guardar o melhor para o fim, falo primeiro do que me chateia: É sempre óbvio para toda a gente que um carro não anda sem gasolina (Quando digo gasolina refiro-me ao combustível genericamente, mas sim, já ouvi falar de gasóleo, heheh). No entanto, muitas vezes esquecemo-nos de que é preciso rezar (falar com Deus) para nos portarmos como Ele quer. Até que os nosso vícios e medos começam a vencer a força de vontade nas lutas diárias - Ups, fiquei sem gasolina...
A coisa boa da analogia é que, se a gasolina está cara... Rezar é grátis! Toca a encher o depósito! (Que, quanto mais caminhamos, mais capacidade ganha!)


MRB

28 de Setembro

Tenho andado a pensar que a pergunta "Quem sou eu?" está bastante relacionada com a pergunta "A que crenças vou lutar por ser fiél até ao fim da vida?". Ao que respondo, como católica que sou:


Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso,
Criador do Céu e da Terra,
De todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigénito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os séculos:
Deus de Deus, luz da luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro;
gerado, não criado, consubstancial ao Pai.
Por Ele todas as coisas foram feitas.
E por nós, homens, e para nossa salvação
desceu dos Céus.
E encarnou pelo Espírito Santo,
no seio da Virgem Maria.
e se fez homem.
Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia,
conforme as Escrituras;
e subiu aos Céus, onde está sentado à direita do Pai.
De novo há-de vir em sua glória
para julgar os vivos e os mortos;
e o seu Reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida,
e procede do Pai e do Filho;
e com o Pai e o Filho
é adorado e glorificado:
Ele que falou pelos Profetas.
Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica.
Professo um só baptismo para a remissão dos pecados.
E espero a ressurreição dos mortos
e vida do mundo que há-de vir. Amen.


MRB

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

27 de Setembro

O Outono é mesmo assim, a estação em que tudo fica velho. As folhas secas desprendem-se e caem, a chuva vem do alto para o chão, mais pessoas morrem e outras vão-se abaixo. Parece que tudo nos puxa únicamente para a tristeza do rasteiro, qual gravidade esquecida - mas, ainda assim, uma lei. Forçados a olhar para o chão reparamos que é aqui, na Terra, onde os nossos pés estão assentes.
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Paramos um pouco e ganhamos consciência da nossa reconquistada humildade - humildade, de "húmus", "terra". É aqui que pertenço: da terra fui feito, ao pó tornarei. Mais baixo não consigo descer e a humildade confunde-se com o caminho para se voltar a ser humilde: a humilhação, venha de fora ou de dentro. Um caminho de amor e de dor, que deixa marcas. As marcas são nos tatuadas com dor, mas são provas do amor vivido, recordações e memórias de tempos perpetuados na alma. Espera lá! Alma? Nem tudo o que sou será pó, afinal!
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Novo ânimo. Sem me esquecer que os meus pés (corpo) estão bem assentes no chão, volto a olhar para o alto, com outra confiança. Eu, folha de Outono que caí, vejo que desta morte renasce uma nova vida. "Húmus" fértil não é problema, sei agora que sou capaz de recomeçar do chão e só assim chegarei ao céu. Em caminhar é que está o prazer de construir. Perdão. De me construir! Com trabalho e alegria.
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Dizia um poeta que "o trabalho é o amor feito visível". É um bom mote para nos mexermos com doçura no coração e nos actos! Não sabemos se alguém nos virá tratar das feridas que temos ou se elas irão cicatrizar por si. Mas sabemos que se curam, temos infinita esperança na cura! Se são feridas de amor, com amor ficarão boas. Se doeram, com dor e ardor serão tratadas. Ficarão apenas marcas de amor, sem dor; porque "perdoei", "tirei a dor".
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E sem esquecer que os pés passeiam na terra e que a luz que me dá alento vem do Alto, ponho-me ao caminho confiante. E, quando der por mim, estou na Primavera... da minha vida!
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As estações do ano são como as estações do comboio e como as da vida: sempre são príncipio de outra viagem, melhor.
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AVC

domingo, 5 de outubro de 2008

26 de Setembro


Recebi agora um e-mail intitulado "a curva do sucesso", que trazia anexada esta imagem, assim, só. Este podia ser um daqueles muitos e-mails que por aí circulam, dizendo alarvidades que provoquem riso fácil. Mas infelizmente, não é só isso. Uma das doenças da educação moderna está aqui bem ilustrada - a cultura do sucesso. O modo de vida que se segue na nossa sociedade é o da cultura do sucesso, do carreirismo, do subir na vida a todo o custo, ter prestígio, ter dinheiro, ter, ter, ter. Mas, se olharmos para o exemplo de Jesus, é um exemplo radicalmente contrário, quase simétrico, ao politicamente correcto e ao socialmente aceite da actualidade. O percurso de Jesus não é ascendente (de subir na vida) mas descendente: Deus humilhou-se fazendo-se homem, e mesmo enquanto homem não parou de se humilhar. Jesus pediu a ricos e a cobradores de impostos que largassem tudo, incluindo as suas carreiras, para O seguirem. Quando fazia milagres, Jesus não procurava o prestígio (muitas vezes pediu que nada do que se passava se contasse), mas mostrar a quem estava ali que ele tinha autoridade nas matérias que ensinava, pois enquanto Deus era (é!) o autor. Jesus combatia a vaidade a que alguns chamam prestígio. Quanto ao dinheiro, que está no topo desta "curva do sucesso", Jesus diz claramente: não se pode servir a dois senhores!, não se pode servir a Deus e ao dinheiro! Esta curva, nada esconde, não tem vergonha nem pudor. Antes, ainda se dizia "fazer amor", agora já nem isso, a expressão usada é clara e inequívoca: "fazer sexo". O topo da curva é dominado pelo materialismo: fazer sexo, ter dinheiro. Felizmente, aos 10 anos e aos 70 (a segunda infância), persistem os amigos. Valha-nos isso. Jesus, que sabe como era e é o mundo, dizia "vinde a mim os pequeninos". Sabia Jesus, como a ignóbil imagem por acaso até mostra, que é nestas idades que por natureza estamos perto da pureza e da salvação. Para nos salvarmos, temos de ser amigos. Pois, é isso, "ser" e não "ter". A imagem grita-nos "ter, ter, ter"! Jesus indica-nos outro caminho para o sucesso: "ser, ser, ser"! E não é "ser" qualquer coisa. É ser com autenticidade! Mas isso, é outra história.
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AVC

sábado, 4 de outubro de 2008

25 de Setembro

Sê valente, quando a preguiça, a soberba e a impureza te sussurrarem aos ouvidos. Assim, terás mais frutos à tua volta.


PBP

24 de Setembro

O homem é um artista, pois é. Que grande artista que é. Sabe fazer engenhocas, sabe fazer coisas agradáveis e bonitas a valer. Podemos comprová-lo, recentemente até se elegeram as novas 7 maravilhas do Mundo. Essas, como outras belas construções semeadas um pouco por todos os cantos do mundo e por todas as culturas estão gravadas na memória de quem por lá passou, e de alguma forma marcam pela sua grandiosidade, ao ponto de ser fácil de se ouvir em conversas "Estiveste nas Pirâmides do Egipto? Ah, também já lá estive!" ou "Foste ao Hermitage? Oh, quem me dera ir lá um dia...!".
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Só que, se olharmos mais friamente para estes monumentos, vemos que não passam de pedra, madeira, ou outros materiais. São todos a mesma coisa, só muda a cor da pedra e a forma como foi esculpida e ordenada (é nisto que pode resultar rezar junto a uma caixa de lego). Mas é verdade. Falo por mim, mas tu certamente também já estiveste em vários prédios, casas, igrejas, monumentos, estádios bonitos e, se reparares, todos são um monte de pedra, ordenado de forma diferente. Quem já viajou muito, pode entrar e olhar para estes lugares com o mesmo gosto... mas olha e neles se desloca de forma diferente. Já viu muito, muita pedra, muitas cores, muitas formas. Pouco muda.
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Há igrejas e casas lindas, e em Portugal podemos encontrar muitas. Mas, de que serve áquele palácio ser do estilo neo-clássico mais requintado e elegante, se está abandonado? Há tantos palácios elegantes e mais bem cuidados por aí que não vale a pena parar mais tempo a olhar para este, a menos que o queira comprar e recuperar. De que serve àquela igreja barroca lindíssima existir se nunca abre, se nunca se mostra às pessoas que nela podem rezar?
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Igrejas e casas belas, monumentos, estádios e outras construções, há-as aos montes. É só pedra, paus, formas. O que faz a diferença é o que está dentro das paredes. Mais bonita é aquela barraca que dentro tem uma família unida e feliz que o palácio habitado por irmãos que não se falam e se querem mal. Palácios, há-os aos montes, famílias como aquelas, nem tanto. Mais bonita é a capela pobre e nua que acolhe a comunidade dinâmica e viva da vizinhaça, que a elegante catedral gótica rica em quadros e em ouro mas pobre em vida comunitária, vazia. Catedrais há muitas, comunidades cristãs empenhadas são especiais, mais, únicas.
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Construções monumentais? Bonitas, sem dúvida, mas inúmeras. O que conta é o que se passa dentro daquelas paredes. Contribuamos para a vida, harmonia e beleza dos sítios por onde passamos, pois só assim significarão realmente algo para quem por lá passa. No mundo de hoje precisamos de encher as nossas casas de família, as nossas igrejas de comunidade, e ambas de Deus, através de nós que também O levamos.
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AVC

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

23 de Setembro

O homem é um artista, pois já construiu coisas tão belas... deixo esse tema para desenvolver um pouco mais no texto de dia 24 de Setembro, pois ainda temos alguns dias para recuperar. Mas... como dizia, o homem é um artista. Só que, o verdadeiro artista é aquele que leva Deus dentro de si, que sabe amar nos gestos, nas palavras, na maneira de ser e de estar, sozinho e em comunidade. E o maior de todos os artistas é Deus, ou não fosse a mãe Natureza, obra Sua, a mais sublime e admirável obra de arte. O quê?? Mais uma? Temos uma Mãe no Céu, Nossa Senhora, outra na terra, a nossa Mãe de família, e ainda temos mais uma "mãe Natureza"? É, podemos dizer assim, com algum cuidado. É através da Natureza que Deus nos dá tantos sinais, para além da nossa sobrevivência física, e por isso a devemos cuidar - como a uma mãe. Podia dar-nos só os meios de sobrevivência, mas Deus fê-los belos para que os possamos apreciar. Fá-la por vezes furiosa e devastadora para que estejamos bem acordados, alerta e vigilantes. Fá-la outras vezes calma e tranquila, para que nela encontremos a paz e o conforto para nos sintonizarmos connosco e, se quisermos, com Deus. Conhecemos um quadro de Picasso pelo traço, e outro de Dali pelo estilo. Pela arte se conhece o artista. Também a Natureza nos fala de Deus.
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AVC

22 de Setembro

Falar de amor é fácil, mas propormo-nos a falar dele da maneira que o sentimos, é raro e corajoso. Só há coragem quando há medo, e quando falamos de algo tão íntimo temos medos naturais, seja de nos expormos demasiado, seja medo de que nos julguem.
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Tão pessoal é o amor, que é para mim claro que o amor é sentido de tantas maneiras quantas as criaturas de Deus que existem. Assim, muitos dos que tiverem a pretensão de ajuizar o amor do próximo, fá-lo-ão tendo por modelo ideal a sua própria experiência do que é o amor. Ou seja, aquelas palavras serão para alguém: ou demasiado frias e desumanas; ou lamechas que não se aguentam; ou desinteressantes; ou qualquer outra coisa desagradável.
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Resumindo, é fácil falar de amor. Mais difícil é ter a coragem de dele falar partindo da própria experiência. Mas utópico e impossível é avançarmos com uma proposta de amor que convença todos e cada um que aquele caminho é o melhor. Nem Jesus, que sendo Deus mostrou ser perfeito na coerência ao exemplificar com a Sua vida (toda) tudo aquilo que pregou, convenceu aqueles corações mais duros que o invejaram e condenaram à morte. Não porque não pudesse convencê-los, mas porque lhes deu, como nos dá hoje, toda a liberdade e a responsabilidade de O seguirmos ou não, de a Ele aderirmos ou não, de O fazermos o centro da nossa vida ou não. Jesus veio mostrar-nos que é a amar que fazemos caminho. É pelo amor que nos salvamos.
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Falar de amor é difícil e não agrada a muita gente. Aqui, no CristalizArte e na vida, nunca desistiremos de falar de amor e de amar, por mais arriscado, sensível, lamechas, hippie, e tudo o que quiserem, que seja. Porquê? Porque para quem é cristão, este é e sempre será o centro de tudo - amar.
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AVC

21 de Setembro


Esta imagem, que tem o seu quê de cómico, pelo seu estilo cartoonista, na verdade de cómico nada tem. Se eu um dia tiver filhos, qual será o Portugal em que eles irão crescer? Quão fundo baterá?
Nossa Senhora de Fátima, salvai-nos, salvai Portugal, e o mundo inteiro! Ámen.


MRB

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

20 de Setembro





Neste sorriso, a Paz.
MRB