Facilmente se toma o autêntico pelo louco, e a ele não só se lhe chama louco, como maluco, ou doido, ou excêntrico. Maluquice é mania, e doideira é circunstancial, mas ambas podem ser constantes ao ponto de se lhes considerar doença. Mas, para mim, louco é elogio. O louco muitas vezes é aquele que deixou cair as suas máscaras e por isso se tornou homem ou mulher de uma peça só: puro, nu, o mesmo perante toda e cada pessoa ou circunstância. O louco é autêntico e transparente, mas poucos vêm essa transparência por causa de seus turvos, opacos, baços olhares. Chamam-lhe louco porque não o compreendem, e o louco agradece, feliz por não o compreenderem. O louco é autêntico. É simples e complexo, sem ser simplista nem complicado. Eu quero ser puro, quero buscar a minha autenticidade. Quero ser louco, como Jesus foi. Não tenhamos medo de sermos loucos por Ele.
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AVC
1 comentário:
Achei este post bué da louco!
MRB
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