A pena é dos sentimentos mais enganadores que se pode ter porque, ao tê-la, penso que estou a aliviar a dor do próximo e, quanto muito, antes pelo contrário.
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AVC
a arte de Cristo
A pena é dos sentimentos mais enganadores que se pode ter porque, ao tê-la, penso que estou a aliviar a dor do próximo e, quanto muito, antes pelo contrário.
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AVC
O fundamentalista e o extremista são para mim criaturas diferentes. Se o fundamento for bom, seja-se fundamentalista, e também o quero ser: fiel ao fundamento, ao principal, ao imprescindível da verdade. O que se afastar do núcleo são vestimentas que ponho e dispo consoante vou percebendo a melhor maneira (que ao longo do tempo não é sempre a mesma) de mostrar aos outros aquele núcleo belo das verdades fundamentais em que acredito. Deste ponto de vista, nada tenho contra ser eu próprio um fundamentalista. Já o extremista, que em vez de se apoiar no núcleo apoia-se nos extremos, esse tem dificuldade em perceber a riqueza do núcleo, porque por ele mal se deixa tocar. Torna-se intolerante e narciso defende o extremo e ataca o núcleo. E como os extremos se tocam, tão facilmente cai na incoerência de atacar aquilo que defende e defender aquilo que ataca. Tanta é a sua ira, que se torna surdo, cego, parcial, faccioso. O extremista perdeu a noção das prioridades, e por isso se assemelha ao fariseu: Guias cegos! Filtrais um mosquito e engolis um camelo. (S. Mateus, 23, 24)Os santos são todos aqueles cujo espírito está com Deus, no Céu. Nós, Igreja, reconhecemos comummente alguns deles, que afirmamos lá estarem. É um processo longo e demorado, para que haja certezas absolutas. No entanto, em nossas famílias podemos confiar que alguns estão no Céu. Sabemos disso. São santos, e por isso são exemplos muito próximos que podemos seguir pois com as suas vidas nos conduzem a Cristo. Senhor, obrigado pelos santos da minha família que me deste a graça de conhecer! Faz de mim um santo também.
AVC

Facilmente se toma o autêntico pelo louco, e a ele não só se lhe chama louco, como maluco, ou doido, ou excêntrico. Maluquice é mania, e doideira é circunstancial, mas ambas podem ser constantes ao ponto de se lhes considerar doença. Mas, para mim, louco é elogio. O louco muitas vezes é aquele que deixou cair as suas máscaras e por isso se tornou homem ou mulher de uma peça só: puro, nu, o mesmo perante toda e cada pessoa ou circunstância. O louco é autêntico e transparente, mas poucos vêm essa transparência por causa de seus turvos, opacos, baços olhares. Chamam-lhe louco porque não o compreendem, e o louco agradece, feliz por não o compreenderem. O louco é autêntico. É simples e complexo, sem ser simplista nem complicado. Eu quero ser puro, quero buscar a minha autenticidade. Quero ser louco, como Jesus foi. Não tenhamos medo de sermos loucos por Ele.
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AVC
Não sou ambientalista radical, nem daqueles fariseus descerebrados que lutam pelo torto direito ao aborto mas contra as touradas já são, porque "coitados dos touritos". Nada disso, sou da opinião que os animais e as plantas foram criados para servir o homem: na bela envolvência, sendo comida, bebida e motores de oxigénio e de vida. Como tal, o homem no mundo pode usar aquilo que o rodeia para as suas necessidades, porque o propósito da criação foi esse, mas claro que deve também respeitar a Natureza, para que esta se encontre em bom estado para igualmente (ou melhor ainda) servir as gerações vindouras. Então, não sou ambientalista radical porque em ordem de importância não ponho as plantas e os animais à frente do homem, antes pelo contrário. Mas sei que devemos respeitar e cuidar a Natureza, pois apesar de estar à nossa disposição, ela não é nossa. É como se fosse um livro emprestado: podemos lê-lo na sala ou no quarto deitados, ou no jardim, e ler as páginas que quisermos, da maneira que quisermos (com música, sem música...) e deixar outras por ler, as que não nos inspirarem na leitura. No fim, o livro há-de voltar ao dono, ou há-de servir a outro a quem o dono empreste para dele fruir. Também assim é o mundo: algo que nos foi emprestado para usarmos e administrarmos como quisermos, dentro dos limites da razão e tentando protegê-lo da ganância e outros desastres pelo homem provocados, como a inestética (as selvas de betão), a crueldade (onde pessoalmente não incluo a tourada, mas onde claramente incluo a despropositada tortura de um animal), a excessiva e incauta poluição, entre outros de semelhante género. O ser humano é administrador do mundo, das coisas do mundo. Não somos donos do mundo, e não nos podemos nem devemos considerar tal.Meu Querido!
Já foi há 2000 anos que vim à Terra. Pois foi! Sendo Deus, Omnipotente, fiz-me pequeno, como tu, para que me aproximasse de ti. Vim, para te dar o exemplo, não para ser servido mas para servir, vim para dar a vida aos homens e para transmitir a Verdade. Estive sujeito ao cansaço, à fome, à sede, contudo não cedi no pecado. Estive no templo a ensinar, multipliquei os pães, fiz vários milagres, etc. Vim por causa de ti!
E tu, meu pequeno, que fazes pelos outros? Olha como a tua comtemporâena Madre Teresa de Calcutá cuidava dos outros, que se “sintia chamada a ajudar as pessoas, a amar cada ser humano”. Vê quanto bem fez esta Irmã minha, que foi ao meu encontro, na pobreza mais extrema!! Não te move e comove o teu coração, as palavras e o bem que fez esta santa de Deus!? Ela disseque “consegues fazer pequenas coisas, com muito amor”. E foi tua comtemporânea. Outro exemplos de santidade existem hoje em dia. Mas, repergunto, que fazes tu pelos outros? Tens medo de entregar-te? Não tenhas. Lembra-te que Eu me dei por ti, na Cruz.
Sim, eu sei! Eu sei que tu és pequeno! Mas sendo, pequeno, podes fazer a diferença, na vida dos outros, e dar sinais + à tua volta. Basta que correspondas à minha graça, que sejas generoso, e que olhes para os outros, com o Meu Olhar. E quantas oportunidades tens diáriamente em dar-te aos outros? Basta um sorrisso, ouvir uma conversa enfadonha quando a ti se dirigiram, saber perdoar, rezar por aqueles que mais precisem,..., numa frase, dar tempo aos outros, frutificando ao teu redor.
E voltando à Madre Teresa, não é visível a felicidade expressa no rosto dela, quando se dava aos mais pobres!?
Eu próprio dei o exemplo! Sendo Rei, escolhi nascer num estábulo, para que percebas que o + importante não é construir a riqueza, para que percebas que a felicidade, mais do que receber, está em dar.
“Não tenhais medo em ser santos”, disse João Paulo II. Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei.
Jesus
PBP

As tempestades no mar dão-se à superfície das águas mas, lá em baixo nas profundezas do oceano, as correntes marinhas não se deixam influenciar e seguem o seu curso normal e natural.
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O que achas de ti? És peixe de superfície ou de águas profundas? Como é a tua fé: vacila com qualquer tempestade ou aguenta-se firme na corrente que lhe dá vida?
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AVC

O Outono é mesmo assim, a estação em que tudo fica velho. As folhas secas desprendem-se e caem, a chuva vem do alto para o chão, mais pessoas morrem e outras vão-se abaixo. Parece que tudo nos puxa únicamente para a tristeza do rasteiro, qual gravidade esquecida - mas, ainda assim, uma lei. Forçados a olhar para o chão reparamos que é aqui, na Terra, onde os nossos pés estão assentes.