a arte de Cristo

segunda-feira, 7 de julho de 2008

6 de Julho


Afirmar que o progresso social produz a moralidade é o mesmo que sugerir que a construção de fogões produz o calor.O calor é produzido pelo sol: os fogões só podem produzir calor quando têm lenha no interior, i.e. um produto do sol. A moralidade procede da religião precisamente da mesma maneira. Só quando o resultado da influência religiosa, a saber, a moralidade, é tornado uma parte das pessoas podem as formas sociais da vida levar à moralidade.Os fogões podem acender-se e libertar então calor, ou podem não ser acesos e permanecerem frios. Exactamente da mesma maneira as formas sociais da vida podem conter moralidade e depois a moralidade influenciar a sociedade, ou podem não conter moralidade e a sociedade ficar sem qualquer influência moral.
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As tentativas de fundar uma moralidade fora da religião são semelhantes ao que as crianças fazem quando, desejando replantar qualquer coisa de que gostam, a arrancam sem as raízes e plantam-na, sem raízes, no solo. Não pode haver qualquer moralidade genuína, não-hipócrita, sem uma base religiosa, precisamente como não pode haver uma planta sem raízes.
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LEO TOLSTOY, "Religion and Morality", A Confession and Other Religious Writings, trad. Jane Kentish, Harmondsworth, Penguin, 1987 (tirado de http://untraditore.blogspot.com/)
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AVC

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