CristalizArte

a arte de Cristo

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

31 de Dezembro

Em Novembro, o Miguel Duarte Silva, ilustre amigo, lançou-nos uma sugestão que guardámos para o encerramento do CristalizArte. Citação:

Queria sugerir dois temas para abordarem sff, ou para me responderem, que são questões minhas:
1-Na minha aula existem as habituais discussões entre crentes e não crentes, defendo me como posso pois não duvido da minha fé, mas gostava de conseguir passar para fora o que me faz acreditar e conseguir partilhar com eles. Eles apresentam os argumentos do costume"Já o viste?", "Deus, supostamente existe para todos mas, só os humanos são racionais logo é invenção destes só para passar valores bons e humanos uns para os outros", como responder? Como lhes responder á pergunta do "porquê acreditar?"
2-Faz um dia que faleceu o pai de um amigo meu, pessoa que me era muita amiga. No velório que fui ter com ele não consegui encontrar as palavras certas para lhe dizer, gostava que abordassem esse tema porque estas leituras no cristalizarte ajudam, e muito.


Posto isto, os quatro autores do CristalizArte [PBP, MRB, TP, AVC] procuraram responder:

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Caro Miguel
Vou tentar responder aos teus desafios. Espero ser-te útil. Sem dúvida que com as nossas vivências e experiências, acreditamos que estas existiram / que existem. No entanto, o nosso Deus, que embora não vejamos como vemos os nossos amigos, está tão presente na Natureza e, sem dúvida, na nossa vida.
Por vezes deparo-me com a expressão: “Tive cá uma sorte!”. Pensei na palavra sorte. Será que existe mesmo? Será porventura fruto do acaso? Não creio. Quando dizem tal coisa esforço-me por me lembrar que a frase bem poderia ser “Recebi cá uma graça de Deus!...”
E para quem acredita, quantas vezes vejo-me rodeado de graças do Senhor.
Assim como o vento, que não se vê, mas se sente, também a presença do Senhor se sente. Assim como um amigo é amigo de outro, devido ao contacto e amizade que se tem, também com Deus somos seus amigos mediante a intimidade que com Ele tivermos.
Um dos factores que é um dos pilares da minha Fé é o milagre de Fátima, em que não uma nem duas, mas 70 mil pessoas viram algo sobrenatural, inexplicável e previsto por 3 crianças de um meio rural, analfabetas, privadas de qualquer conhecimento relativamente ao sol.
Cristo é o “Caminho, a Verdade e a Vida”. E como católico, quantas vezes é que me deparo na minha vida, com esta frase do Senhor.

Caro Miguel
Também já me deparei com a morte de um familiar e de um amigo de infância. Como explicar-te? Não sei! Tanto a morte do meu irmão como a do meio amigo foi de um grande mistério para mim. Porque Deus permitiu tamanho sofrimento ao meu irmão antes de falecer? Porque Deus chamou subitamente o meu amigo de tenra idade até Ele? Não sei!
Mas somos muito pequenos para perceber tudo. Se eu tivesse no teu lugar, tenho a certeza que também eu não encontraria palavras para dirigir ao meu amigo.
Seja como for, creio que estas pessoas, minhas queridas, olham por mim lá de cima e que esperam por mim. Agora somos “amigos de outra maneira”.
No entanto, não há maior amigo do que aquele que dá a vida por nós. E Deus Filho, deu a Sua vida por nós. Novo motivo para confiar Nele.

Já agora, obrigado por estes momentos de reflexão.

Abraço e dá o melhor de ti em 2009
PBP

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Porque é que acredito em Deus? Porque é que sou católica?
Vou tentar responder a estas duas questões. Será para mim uma responsabilidade grande, ao mesmo tempo frustrante e gratificante. Frustrante porque sei que não conseguirei transmitir tudo o que realmente quero (porque é impossível por toda a nossa Fé em palavras, e mesmo que o fosse, não depende apenas de quem escreve, mas também de quem lê, o sucesso da transmissão da mensagem). Gratificante porque é uma oportunidade que me é dada! Tanto para repensar nas maiores e mais importantes certezas da minha vida, como para as poder partilhar com quem vier aqui ler.
Porque é que acredito em Deus? Bem, se repararmos bem, existe um mundo à nossa volta. No meu quarto também existem muitas coisas: Um computador por exemplo. Não seria razoável acreditar que o computador, em toda a sua complexidade, tivesse surgido por acaso, sem nenhuma inteligência para o criar – Sabemos que foi criado pelo homem. Por muito complexo que seja este objecto, toda a natureza, desde o simples insecto até à infinidade das estrelas é mais complexa. Como poderia ser que uma coisa menos complexa precisasse de uma inteligência criadora (o computador) e uma coisa mais complexa (toda a criação) não precisasse? Tem de existir um Deus. É também curioso notar que em todos os tempos, em todas as civilizações, existiu a ideia de religião (até o próprio ateísmo moderno é de certa forma uma religião, na maior parte das vezes endeusando o Homem e a ciência). Destes dois factos (ser necessária uma inteligência superior para criar o mundo, e todas as civilizações terem uma religião) podemos tirar duas conclusões: Deus existe, e é um Deus que o Homem tem necessidade de conhecer e adorar.
Mas… e se for um Deus mau? Permitam-me responder a esta pergunta com uma outra: Seria legítimo afirmar que um artista que elaborasse obras de arte lindíssimas e com todo o bom gosto e requinte tivesse uma total ausência de bom gosto? Não. Isso era impossível. Para fazer algo com bom gosto, ele teria que ter bom gosto. O mal é a ausência de bem. Existem coisas muito boas e lindas na criação. Pela arte se conhece o artista, e portanto o Artista do mundo só pode ser bom.
Porquê a religião católica? Fui educada nesta religião desde pequena – mas isto não é motivo, é apenas uma causa inicial. Porque é que continuei católica? Bem, a religião judaica distinguia-se das outras por ser a única revelada aos homens. Isto é, nas outras eram os homens que procuravam e construíam os seus deuses – ajoelhavam-se perante ídolos feitos por eles próprios. Com os descendentes de Israel foi diferente. Deus quis-se revelar a eles, e em inúmeras vezes intercedeu por eles em guerras impossíveis. Faz portanto sentido que este seja o ponto de partida verdadeiro, de entre as religiões. No meio deste povo, nasce Jesus Cristo (a realidade da pessoa de Jesus é um facto histórico, independentemente de se acreditar na Sua divindade ou não). É na Sua pessoa que se cumprem as várias profecias a respeito do Messias que haveria de vir, pelo que considero legítimo crer que é Ele o Filho de Deus.
“Tu és Pedro, e sob esta pedra edificarei a minha Igreja”; “Apascenta as minhas ovelhas”. Frases do Novo Testamento que me fundamentam a crença na sucessão apostólica e infalibilidade do Papa. Bem como a intercessão de Maria nas Bodas de Caná, ou quando Jesus diz a João “eis aqui a tua mãe”. Assim acredito na Igreja Católica, e assim me guardo o direito e a honra de chamar a Maria minha mãe.
Todas estas razões, que poderiam ser mais desenvolvidas (cada uma delas mereceria um post sobre o assunto) são as razões teóricas e racionais da minha Fé.
Agora vamos aquelas que mais me marcam e mais certezas me dão, que são as razões práticas:
O facto de sentir a presença e companhia de Deus. Nunca me senti a falar sozinha nas minhas orações. O facto de, na maior parte das vezes que Lhe peço alguma coisa, Ele me atender. Sobre isto, duas coisas: Primeira, o chamado efeito placebo poderia explicar estes factos, mas só aqueles que dependem de mim. Por exemplo, se eu estivesse doente, e rezasse a pedir para ficar curada e conseguir, poderia ser porque simplesmente me convenci que ia ficar boa. Mas isto não explica aquelas coisas que não dependem de mim para acontecer, que não estão em mim. Segunda, é curioso notar que algumas coisas que pedi em oração e não as tive, mais tarde conclui que não teriam sido o melhor para mim. Outras ainda não percebo, mas sendo eu menor que Ele, como O poderia entender sempre?
Tive também na minha vida fases mais próximas e mais afastadas de Deus. Nas fases mais afastadas de Deus, encontrei nalguns momentos alegrias mundanas, mas apenas superficiais. Não encontrei felicidade. Pelo contrário, quanto mais me comecei a aproximar de Deus, mais descobri felicidade, verdade, sentido e segurança! Por último, uma razão que teve um peso muito grande na minha conversão (conversão essa que acontece todos os dias): a morte de alguém de quem sinto muito a falta. O sentir a sua protecção e companhia, e conhecê-lo agora talvez melhor do que aquilo que conheci em vida; a existência de vida após a morte tornou-se para mim óbvia nesse momento, bem como a existência do Céu e da misericórdia de Deus.
No meio destas razões todas, vejo-me a viver no meio de um mundo pagão que promove a cultura de morte. E vejo também a Igreja Católica como a entidade mais firme na defesa do ser humano. Vejo-me no meio de um país e de um continente que precisa de ser reevangelizado. Por isso, “colei-me” ao projecto destes três grandes senhores, e eles, para grande honra e alegria minha, deixaram-me escrever a seu lado, neste blog!
Um último comentário: Quando somos pequenos/adolescentes é comum rebelarmo-nos em conjunto com os nossos pares para com os valores dos nossos pais. No entanto, quando crescemos, é mais comum rebelarmo-nos com os valores dos nossos pais contra um conjunto de supostos pares que compõem a sociedade. Numa sociedade como esta, acho que esta segunda hipótese faz todo o sentido.
Um muito obrigado a todos os que nos visitaram e rezaram por nós! Este blog termina por aqui, mas nós não planeamos ficar quietos =)

MRB



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Quando se é Ateu é muito mais fácil estar do “outro lado da barricada” do que nos questionarmos sobre se Deus existe ou não, se o vimos ou não. Do outro lado, nada se questiona ou se pergunta. No fundo o mundo não é mais do que um “axioma” de coincidências e de acontecimentos aleatórios. Tudo acontece porque tem que acontecer – “ver para crer”. Agora respondendo às tuas questões de uma forma muito sumária e objectiva;
1) “Já o viste?” R: o ar (Oxigénio) que se respira não se vê, sente-se. Eu (tu) não preciso de O ver, basta senti-lo.
2) “Deus, supostamente existe para todos mas, os humanos são racionais logo é invenção destes só para passar valores bons e humanos uns para os outros” R: É através da racionalidade que chegamos a Ele da mesma forma que fomos feitos à Sua imagem e semelhança. Deus não inventa, cria. E se a única explicação para a sua existência tem a ver com a passagem de valores bons de humanos para humanos, não é por si só suficiente?!!!
3) "porquê acreditar?" R: Aí rapaz tens que ser tu a responder.


Faz um dia que faleceu o pai de um amigo meu, pessoa que me era muita amiga. No velório que fui ter com ele não consegui encontrar as palavras certas para lhe dizer, gostava que abordassem esse tema porque estas leituras no cristalizarte ajudam, e muito.

Na minha opinião, nestas alturas é muito difícil dizer uma palavra (qualquer que seja ela) quando nos encontramos numa situação dessas. Da mesma forma que uma imagem vale mais que mil palavras, um acto/gesto/acção (a nossa presença, por exemplo) vale muito mais que uma simples imagem.

TP


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Caro amigo Miguel, obrigado pelo desafio. Comecei a escrever a minha resposta. Já ia em duas páginas A4, e resolvi não te maçar com uma resposta tão grande. Então vou cortar muita coisa, e peço a Deus para não deixar de fora o que seria o fundamental.

Em primeiro lugar, penso que transmitir a fé faz-se mais de exemplos que de palavras, exemplos nossos, isto é, mostrarmo-nos com a humildade do pecador arrependido e com a alegria de quem faz o bem e será salvo. E apesar disso, ser santo é ser aquele que faz o bem sempre, e não apenas quando tem público. A melhor resposta não se encontra num qualquer manual dos sabichões que têm sempre uma na ponta da língua, nem sequer em fazermo-nos mais do que aquilo que somos – o santo é o pecador que nunca desiste (tirando Nossa Senhora que é santa sem ter pecado). Então, a melhor resposta reside no teu coração, e mostrares aos outros como ele mudou desde que Jesus lá entrou, e continua a mudar sempre que o acolhes. Deixemos de contar a história de Jesus simplesmente como se fosse um “era uma vez na Palestina, há muitos muitos anos atrás…”, Jesus está vivo, e continua hoje a operar maravilhas nos corações que a Ele aderem.

Quanto à razão e à racionalidade, muito rapidamente te digo que a fé não precisa de ser inimiga da razão, ambas se complementam. A razão sozinha não chega, mas também nos mostra o caminho de Deus. Pela razão chegamos a questões às quais só o salto da fé nos pode dar a resposta, como por exemplo perante o mistério da criação, e quando falamos de criação, é incontornável sermos remetidos para o Criador. Se com a razão só temos acesso a verdades científicas, já a fé é a certeza das coisas que não se vêm. Deus não se vê, mas temos a certeza que Ele existe porque o sabemos conhecer através dos grandes mistérios da vida, como O podemos reconhecer em coisas mais frugais como na amizade ou no rosto de um qualquer sem-abrigo. Acima de tudo, conhecemos Deus amando-O, e esse é o aspecto mais importante.

Só dedicando tempo a Deus é que o podemos amar. Precisamos de abrir espaços no coração para acolher Deus, quer directamente, quer através das pessoas. Precisamos de arranjar tempo para a oração. A semana tem 168 horas, e dedicar-Lhe apenas aquela hora de Domingo como se fosse um frete, é dar a Deus menos de 1% de atenção, enquanto Ele nos deu tudo o que temos, 100%. 1% é melhor que nada, mas não deixa de ser pouco.

Porquê acreditar, porque é a verdade e a verdade vale a pena. Vale a pena ser-se bom, ser-se santo, vale a pena amar. Vale a pena lutar pelo Céu. O Céu é muito melhor do que aquilo que possamos imaginar. É por isso que importa não esconder a alegria de se ser cristão. É que senão, há quem não perceba por que raio é que vale a pena abdicar de prazeres instantâneos por causa de realidades que só satisfazem mais tarde, algumas delas só no Céu.

Depois de ter desvalorizado tanto as palavras para tentar dar mais valor aos gestos, podes adivinhar que acho que na morte de alguém querido o que mais consola é apenas a presença de um amigo com quem se pode contar. Mais que um bom falador, espera-se do amigo que seja um bom ouvinte, até das coisas que se dizem em silêncio. E se possível e oportuno, transmitir a esperança na vida que continua em Deus.

Queria cortar no texto, mas como vês mesmo assim escrevi demasiado. Não há nada como uma boa conversa. Obrigado pelo desafio, e um grande abraço,

AVC
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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

30 de Dezembro

O ano está a chegar ao fim. Que é como quem diz, está a chegar ao princípio. A festa do fim de ano é algo pagã. Não no sentido de adorar outros deuses ou algo do género(ainda que alguém assim o fizesse, penso que um cristão pode comemorar o ano novo de uma forma cristã) mas apenas no sentido que não é uma festa com a mesma dimensão cristã como o Natal. Ainda assim, o ano novo pode-nos ajudar a pensar em algumas coisas. A pensar no passado, no presente e no futuro. Pessoalmente, poderia pensar nestes três tempos desta maneira:

Passado: Que me aconteceu neste ano que passou? O Que é que andei a fazer? Fiz alguma coisa de útil ao mundo? Que bem é que deixei de fazer? Como é que evoluíram as minhas lutas? A pergunta mais importante de todas: Estou mais próxima de Deus?
Presente: O passado é mais ou menos como uma ilusão real que deixou as suas consequências (boas e más). O presente, porém, é o único tempo que realmente existe. É aqui que eu posso mudar ou conservar alguma coisa. Não é preciso esperar pelo dia 1 de Janeiro para começar a melhorar-me, para me despedir dos meus vícios. Contudo...:
Futuro: Ano novo, novo ânimo para lutar! É fácil entusiasmarmo-nos e passado pouco tempo tudo voltar ao mesmo, é verdade. Mas também é verdade que sem entusiasmo é muito mais difícil fazer seja o que for. Como uma onda que leva um surfista (perdoem-me os leitores se forem surfistas, e se eu estiver a dizer algum disparate, mas não percebo nada de surf). O que quero dizer é que tanto podemos conseguir vencer lutas pessoais a 31 de Dezembro como a 1 de Janeiro. Se a 1 de Janeiro temos o entusiasmo geral a contagiar-nos...bem, olha, é aproveitar!
Aqui chegamos ao novo princípio!

É Natal todos os dias, porque Jesus pode nascer em nós todos os dias. É ano novo todos os dias, porque também todos os dias podemos começar uma nova luta por nos melhorarmos!



MRB

29 de Dezembro

A discussão sobre a família e a homossexualidade voltou a aparecer nos últimos dias com renovado entusiasmo. Quero deixar um par de pontos muito claros:
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1. Como cristão que sou, o modelo de família a seguir é o da primeira família cristã: José, Maria, Jesus. Deste modelo apreendo alguns pilares básicos, dos quais neste âmbito destaco: a santidade que se cultiva na família, escola de vida; e o casamento é feito de um homem e uma mulher, que, se essa graça lhes for concedida, terão descendência. O exemplo da Sagrada Família não se desactualizou, continua e continuará a ser o modelo de santidade para a família cristã.
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2. Dito isto, a família cristã não poderá ser construída a partir de uma relação homossexual. Nunca. No entanto, vamos ser claros num aspecto: o ódio não deverá ser empregue por cristãos para marginalizar homossexuais, ou seja quem for. Somos chamados a amar os homossexuais, tal como somos chamados a amar toda a pessoa humana. O homossexual também é o próximo. Temos a missão de rezar por eles e elas. Sem nos sentirmos moralmente superiores, pois sabemos que também temos os nossos vícios e só a Deus cabe avaliar-nos - a todos. Devemos cultivar a moralidade sem cair em moralismos. Somos firmes, mas somos amigos.
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Termino com o que Jesus nos ensina, e que ajuda a não nos endeusarmos:
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Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados; dai, e dar-se-vos-á. (...) Porque, com a mesma medida com que medirdes para os outros, será medido para vós. S.Lucas, 6, 36-38
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AVC

domingo, 28 de dezembro de 2008

28 de Dezembro


- [entre beijos.] Parece que condizemos um com o outro. Porque não casamos?
- [susto. silêncio. respira fundo.] Calma. Lá porque condizemos não quer dizer que sejas o amor da minha vida, ora... condizer não chega! E se condizemos pelos defeitos? E se condizemos pelas virtudes, mas nem por isso isto bate certo porque podia ser melhor? O que importa não é que condigamos um com o outro, mas que juntos condigamos com a vida! E esta já é outra história.
- [foge.] Conta-me.
- Estou-me lembrando do Pires. Sabes? Aquele meu amigo.
- Sei, sei. [disfarça desilusão com enjeitado sorriso.] O que tem o Sr. Pires?
- Ele veio-me com aquela conversa que tinha encontrado a mulher da sua vida, que condiziam muito bem um com o outro, que tinham tudo a ver. Pobre Pires. Sempre romântico, buscando chávena ou xícara que o completasse. Pois é isto que interessa, que nos completemos, pois só a chávena é que completa o pires, tal como sozinha também perde o seu potencial de graça. E agora encontrou esta rapariga...
- Sim. E o que aconteceu, achas que afinal não condizem, é?
- Ainda não percebeste. Eles condizem... não se completam mas é! O Pires encontrou uma pirosa. Condizem... ela é daqueles diamantes em bruto: normalmente brilha, mas de vez em quando resvala para o bruto. E o ADN sentimental do Pires é feito de loiça fina. Tal é o empenho que põe nesta relação que um dia parte-se; e depois, quem é que dá concerto aos cacos?
- [conduzindo conversa para território neutral.] Simpatizas zero com ela.
- [abana a cabeça.] Não se trata disso. Pires completa-se com xícara, e resolveu apostar num amor de recurso só porque pirosa também condiz com pires! Só que... pelo lado que não interessa. Mas não é a eles que quero julgar, provavelmente a história deles até é diferente do que eu a pinto. O que nos convém é aprender com os erros [das histórias que pintamos] dos outros, para melhor pensarmos se juntos condizemos com a vida.
- [de volta à realidade que afastou.] Vamos rezar. Não tenho pressa em decidir.
- [concorda com a resposta que a induziu a tomar.] Pois, não é urgente. Urgente é amar quem nos rodeia.
- [inspiração divina.] Lavemos os olhos, para voltarmos a olhá-los sem a sujidade da crítica.
- [admiração. beijo.] Tenho muito a aprender contigo.
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AVC

sábado, 27 de dezembro de 2008

27 de Dezembro

O texto que se segue foi encontrado pelo nosso caro leitor Bruno Alexandre, achando este que o autor do dito texto é um santo do século VI (lol:P). Eu resolvi transformá-lo em post do CristalizArte porque gostei bastante, e lembra-nos de coisas essenciais à nossa vida. Aqui fica:

"A caridade é a fonte e origem de todos os bens, é a mais segura protecção, é o caminho que leva ao Céu. Quem caminha na caridade não pode temer nem errar; ela dirige, protege e leva a bom termo.Por isso, irmãos, uma vez que Jesus Cristo nos deu a escada da caridade pela qual todo o cristão pode subir ao Céu, conservai fielmente a caridade verdadeira, exercitai a uns com os outros e, subindo por ela, progredi sempre no caminho da perfeição".

MRB

26 de Dezembro

Esta é a data depois do Natal. Já não andam espalhados pela casa os presentes por abrir, e o frigorifico está cheio das sobras da noite de Natal. A festa já passou, a confusão já acabou.
...Vazio?
Não, não pode ser! O aniversariante continua lá, no presépio. Mais importante: continua em nós! Cada dia que O temos connosco, é motivo de festa! Se um cristão recebe Jesus quando O comunga... é motivo para uma alegria imensa! Como era bom, se soubesse sentir pelo menos metade da alegria que devia sentir, quando O recebo!

Nasce em nós, Jesus! Todos os dias!



MRB

25 de Dezembro

Hoje celebramos o nascimento do Deus Menino. Que admiravél este mistério!? Sendo Deus, fez-Se homem, como nós para ser tudo em semelhante a nós, excepto no pecado. Fez-Se pequeno, para Se aproximar de nós.

Que lição de humildade e de pobreza nos dá o Senhor. Sendo Deus, não escolheu um palácio para nascer. Mas uma simples manjedoura, foi o Seu berço.

Senhor, ajuda-me a perceber que a Verdade está em Ti...és Tu.

Ele veio para nos salvar. Caiu uma vez, para que eu, tu, nós levantássemos de uma vez para sempre, e podessemos ser chamados Filhos de Deus.

Senhor, ajuda-me a ser como Tu.


PBP

24 de Dezembro

Cristo dá-Se verdadeiramente aqueles que O pedem. E como se sente a presença de Deus, quando se está com alguém que está com Ele!

Exemplos não nos falta. São Franscisco de Assis recebeu os Seus estigmas, e Santa Clara recebeu-O Menino nos seus braços.

Se a vida já é admiravél e é um dom, o que não será uma vida santificada?

Queiramos também receber o Menino neste Natal, e peçamo-Lo que todos os dias do ano, Ele venha e fique connosco.


PBP

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

23 de Dezembro

"291. Que se requer para receber a sagrada Comunhão?
1385–1389; 1415
Para receber a sagrada Comunhão é preciso estar plenamente incorporado à Igreja católica e em estado de graça, isto é, sem consciência de pecado mortal. Quem tem consciência de ter cometido pecado grave deve receber o sacramento da Reconciliação antes da Comunhão. São também importante o espírito de recolhimento e de oração, a observância do jejum prescrito pela Igreja e ainda a atitude corporal (gestos, trajes), como sinal de respeito para com Cristo. "
(novamente retirado do compêndio do catecismo da Igreja Católica)

MRB

22 de Dezembro

Copiado do compêndio do catecismo da Igreja Católica (disponível em http://www.vatican.va/archive/compendium_ccc/documents/archive_2005_compendium-ccc_po.html)

99. Em que sentido Maria é «sempre Virgem»?
499-507 510-511
No sentido de que Maria «permaneceu Virgem na concepção do seu Filho, Virgem no parto, Virgem grávida, Virgem mãe, Virgem perpétua» (Santo Agostinho). Portanto, quando os Evangelhos falam de «irmãos e irmãs de Jesus», trata-se de parentes próximos de Jesus, segundo uma expressão usual na Sagrada Escritura.

MRB

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

21 de Dezembro

Ao ver fotos de jantar de Natal dos meus colegas de trabalho e de Empresa, que se concretizou recentemente, deu-me para pensar nas relacções que temos uns para com os outros.

Quanto não valerá a vida de uma pessoa? É possível que, por vezes, não simpatizemos com A ou B. Talvez mais tarde, venhamos a conhecer melhor estas pessoas e nos desenganemos daquilo que pensávamos a seu respeito. De outra forma, viriamos a confirmar que se tratam de malandros e de piratas (lol).

Seja de que modo for, são pessoas. E por serem pessoas, feitas à imagem e semelhança de Deus, queridas por Deus, merecem o nosso respeito.

Ainda que outros tenham mais qualidades do que nós, lembremo-nos daquilo que nos foi dado e alegremo-nos. Foi nos dado a possibilidade de poder contribuir à nossa volta, de sorrir aos demais, de dar o nosso melhor aos outros. Não desperdicemos essas oportunidades de amar aqueles que estão ao nosso redor.

A murmuração e a inveja não trazem nada de bom ao mundo. Quanto não vale hoje um amigo sincero, leal, transparente, em quem se pode confiar?


PBP

20 de Dezembro

Um bom presente que podemos dar a Jesus que nasce é convidá-Lo a nascer também no nosso coração.
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AVC

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

19 de Dezembro

(Isto está em formato de vídeo mas só tem som. Gosto mesmo muito desta música, por isso decidi partilhá-la aqui!)

MRB

18 de Dezembro

Nós, pessoas adultas (tenho quase 21 anos....sou adultíssima.... ou então não, mas faz de conta que sim...) temos um bocado a mania que quando nos deixam sozinhos com uma criança estamos nós a tomar conta dela. Aqui há umas semanas deixaram-me a tomar conta de um bebé. E ele, com uma cara de anjinho, tomou conta de mim! Todos temos lutas difíceis, e o facto é que nesse dia, ter aquele bebé nos meus braços, ocupou-me, e ajudou-me a ganhar essa luta, que sem ele teria sido mais difícil. E ele dormiu descansado nos meus braços, com a tal cara de anjinho - Tem razões para tal! Eu também dormiria assim, se soubesse que estava a ajudar alguém, como ele me estava a ajudar a mim!
Lembrando-me deste dia, penso que temos muito a ganhar se de vez em quando deixarmos alguma criança a tomar conta de nós!


MRB

17 de Dezembro

No Natal a casa é arrumada com um cuidado especial, o jantar é preparado com igual cuidado, e embora sem ser de uma maneira formal também nos podemos vestir com um cuidado especial...considerando que aquela vai ser a noite de Natal, e a família vai lá estar reunida. Mesmo que se vista a roupa de todos os dias, é vestida com um carinho especial - estamo-nos a arranjar para uma noite única no ano!
Tudo isto é muito bonito, mas tudo isto é apenas exterior.
E interiormente? Arranjámos a nossa alma? O Natal é uma altura excelente para nos reconciliarmos com Deus, através da confissão. (Na verdade todas as alturas o são... mas esta em especial!)

MRB

16 de Dezembro

Que Te posso dar de presente de anos?

MRB

15 de Dezembro

"Olha, Jesus! Vê como está enfeitada a cidade de Lisboa (e tantas outras)! É para comemorar o Teu aniversário!"
Era bom se pudessemos dizer isto acreditando que de facto é esta a razão de todos os enfeites de Natal. Pode até nem ser assim, e os enfeites podem estar lá para atrair a atenção da população para as lojas, para promover o comércio. Ou porque simplesmente já faz parte do quadro típico do Natal, e se assim não fosse não seria Natal - apesar de já não se saber muito bem o que é essa festa.
Alguns enfeites de Natal (nas ruas e mesmo dentro das nossas casas) têm um significado mais autêntico que outros. O facto é que, pelo menos no meu gosto pessoal, muitos deles são bonitos (as árvores da Avenida da Liberdade por exemplo estão lindas, bem como a Avenida da Igreja!). Podem não estar lá para comemorar realmente o nascimento de Jesus... mas eu posso dizer à mesma "São para Ti!" É que se são bonitos, podemos oferecer essa pequena alegria a Jesus, partilhá-la com Ele. Assim "resgatamos" enfeites ao natal frio, e estes passam a ser enfeites do Natal autêntico.

MRB

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

14 de Dezembro


Para um pecador se arrepender genuinamente, precisa de chorar aquilo que fez. Com amargura. Choro com o coração - este choro é que interessa, e não as lágrimas de crocodilo.
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Tal como aconteceu com Pedro depois do galo ter cantado segunda vez - arrependeu-se, chorou.
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Este é o verdadeiro arrependimento, porque traz consigo a firme vontade de não tornar a pecar - mesmo que mais tarde voltemos a incorrer na mesma ou noutras faltas.
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Para chorar, precisamos de ter um coração sensível, coração esse que só conseguimos ter à medida que vamos fazendo de Cristo o centro da nossa vida - pois é Ele que nos pode dar um coração novo.
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Examino o que fiz. Choro. Confesso-me. Tudo o que está para trás, lá atrás ficou. E naquele instante em que me confessei, tenho comigo o Espírito Santo.
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Nesse momento sou feliz, pois sei que estou santo!
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AVC

13 de Dezembro

Pai
do Céu:
Santo Deus
que nos trazes o Reino.
Faça-se a Tua vontade
em todo o lugar.
Obrigado por tudo
quanto nos dás,
Perdoa-nos as ofensas,
que nós perdoamos quem nos ofende.
Impede-nos de ceder a tentações,
liberta-nos do mal!
Por favor. Obrigado
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AVC

sábado, 13 de dezembro de 2008

12 de Dezembro

Há muito muito tempo, num reino não muito distante, surgiu um grande pintor! Os seus quadros eram os mais lindos e maravilhosos do mundo, não havia nem nunca houve artista igual. Toda a gente que contemplava as suas obras (mesmo aqueles que desconheciam o autor) paravam e ficavam deslumbrados. O pintor também gostou muito das obras que criou, porque continham uma beleza gigante, e tinham sido feitas com amor e dedicação - ele tinha dado o melhor de si!
Quando as suas mais bonitas obras tinham já sido criadas, ele teve um filho. Este não tinha a mesma perfeição, mas ainda assim era parecido com o pai.
O grande artista tinha gostado muito das obras que tinha criado, e portanto estas mereciam respeito, inclusive do seu filho.




Um dia surgiu um palhaço (é que havia um circo ali ao pé) e disse assim ao filho: "Acho que devias sair da casa do teu pai. Aliás, acho mesmo é que devias deixar de existir. Já viste como são lindas as criações dele? E tu estás a roubar espaço aos quadros, em casa. Além disso está-se mesmo a ver que como és desastrado, qualquer dia ainda estragas alguma pintura!"
Então o filho ficou muito baralhado, porque o palhaço tinha uma certa razão - ele era realmente desastrado e já lhe tinha acontecido tropeçar nos quadros. Pensou assim: "Que estarei eu a fazer aqui afinal? Só estou a atrapalhar as criações do meu pai! Será que era mesmo suposto eu existir?"

O pai-pintor chegou, e como entendia o filho extraordinariamente bem (mais do que o filho se entendia a ele próprio) percebeu o que se passava e disse: "Meu filho....é verdade que as minhas criações são belas e portanto merecem respeito e algum cuidado. Mas de modo nenhum tu te deves por depois delas. És meu filho! És alvo de um amor muito maior! Nasceste à minha semelhança!"


MRB

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

11 de Dezembro

"Recebam o Espírito Santo: àqueles a quem perdoares os pecados, estes serão perdoados; àqueles a quem retiveres, serão retidos" (João 20,22-23).

"Tudo o que ligares na terra será ligado no céu e tudo o que desligares na terra será desligado no céu" (Mateus 18,18).

"Muitos dos que haviam crido vinham confessar tudo o que tinham feito" (Atos 19,18).

"Confessem os seus pecados uns aos outros" (Tiago 5,14-16).


MRB

10 de Dezembro

O valor de algo que fazemos não está somente no seu resultado final, mas está principalmente na acção em si - naquilo que fazemos e na maneira como o fazemos. Por exemplo, dar esmola é, à partida, sempre bom. Mas se apenas o fizer no intuito de me sentir melhor comigo próprio (e para "aumentar a minha auto-estima", poção mágica que está tanto na moda...), não é por dar esmola que estou a deixar de ser egoísta. Dar esmola é uma acção que vale por si, exprime amor pelo próximo, e por isso é sempre desejável, independentemente de se no fim me sinto melhor, pior, ou na mesma.
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AVC

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

9 de Dezembro

A morte é difícil de entender. Quando vivemos a morte de alguém que nos é próximo, pode servir para nos afastar de Deus (Porque é que Ele permitiu isto?!) ou para nos aproximar. Afinal, se quem morreu nos era querido e está no Céu, então é mais alguém que temos a interceder por nós todos os dias. Há um certo reformular da relação que tinhamos com quem morreu. É que junto com o corpo da pessoa que morreu, morre também o seu lado mau, os seus defeitos - sobram só as qualidades, o lado bom em todo o seu esplendor. E quando realmente amamos quem morreu, então a pessoa torna-se ainda mais presente nas nossas vidas do que antes. Então descobrimos que sabemos o que aquele que perdemos iria achar deste ou daquele assunto, ou que género de coisas diria em determinados momentos. Passamos a estar mais protegidos, e pode cair o mundo contra nós, não faz mal porque não estamos sozinhos - Já tinhamos Jesus, Maria, o nosso Anjo da Guarda, e todos os santos do Céu. E agora temos esta pessoa que gosta tanto de nós, e que viveu connosco também fisicamente e a quem nós conhecemos sob um ponto de vista terreno. Sente-se a presença e a protecção. Não é por isto que se deixa de ter saudades. Será que a falta da pessoa vai doer toda a vida? É bem capaz. Temos o consolo que quem perdemos, e se acreditamos que está no Céu, está melhor. Temos o consolo que a relação que tinhamos não morreu.
Então, se quem morreu está no Céu, está com Deus... isto acaba por reforçar a minha Fé! Pois torna-se mais óbvio que existe vida após a morte, Céu, Deus, Jesus! Assim cresce a Fé, no sofrimento.
MRB

8 de Dezembro

Às vezes vejo a cidade onde vivo algo caótica. No meio do trânsito, de gente aos encontrões e a praguejar, de datas de entrega de trabalhos a aproximarem-se verozmente, de medos, vícios ou simples rabugices... é possível encontrar um pouco de paz e calma, quando por exemplo penso e imagino a minha Mãe, Maria. Como seria o sorriso dela? Tanto que ela deve desejar aproximar-nos do Filho dela! Deve tomar conta de nós com tanto amor e cuidado. Esta data é dedicada a ela, que nos trouxe Jesus. Que bom e imprescindível é, termos a ajuda da própria mãe de Deus nesta luta pelo Céu!
"Isabel clamou em alta voz e disse, Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre." (Lucas 1,42).
"Eis que daqui por diante todas as gerações me chamarão bem-aventurada" (Lucas 1,48).
MRB

domingo, 7 de dezembro de 2008

7 de Dezembro

"É pessimismo dizer que uma pessoa está doente? Não, pessimismo é dizer que está são, estando doente!" (dito por um padre)
Se podemos dar mais do que damos, e não o estamos a dar, é porque estamos doentes. Ainda bem! Era chato se este fosse de facto o nosso máximo - muito débil e cheio de defeitos e fraquezas. Jesus salvou-nos, portanto a cura é possível!


MRB

sábado, 6 de dezembro de 2008

6 de Dezembro

A primeira regra política na China é "respeitar a estação". Com isto, quer-se dizer que o governante deve respeitar a Natureza, e tomar decisões de acordo com os seus movimentos. No entanto, a ciência tem tido a constante tentação de evoluir no sentido contrário: o homem que pretende controlar a Natureza. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. A Natureza foi criada para nos servir, mas também contém em si importantes recados de amor de Deus para nós. Contemplar a Natureza é sempre uma lição. Não esqueçamos, porém, que o homem é, ele próprio, parte da Natureza.
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AVC

5 de Dezembro

Chega o frio do Inverno. Os casacos agasalham o corpo, e a oração aquece o coração.
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AVC

4 de Dezembro

Jesus trouxe-nos o amor para o centro das nossas vidas. Por isso, temos a oportunidade de sermos bons cidadãos. A cidadania é mais que um estatuto, mais do que uma identidade, é a capacidade de gerirmos as diferenças. Tal não é possível se não nos aceitarmos tal e qual somos, e amarmo-nos como irmãos que se respeitam. É preciso saber tocar no próximo sem lhe ferir a intimidade, sem violar a privacidade e a paz de seu espírito. Há que amar. Cidadania é saber viver junto, e é por isso que o cristão tem tudo para ser um cidadão exemplar.
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AVC

3 de Dezembro

Às vezes contentamo-nos com tão pouco que sabemos de Deus... ler a Bíblia é conhecermos o nosso melhor amigo.
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AVC

2 de Dezembro

Jesus morreu por nós, é verdade. Mas também ressuscitou! Por isso, vamos deixá-Lo viver em nós e todo o mundo ganha com isso.
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AVC

1 de Dezembro

Deus está connosco, e nós estamos em paz quando estamos com Ele!
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AVC

30 de Novembro

O "próximo" não é este ou aqueloutro que me dá jeito que o seja, mas todo aquele que de mim precisa. Reconhecer Jesus na Eucaristia permite-me reconhecer melhor Jesus nos mais pobres. Como não devo fazer esta espécie de julgamentos das pessoas que comigo se cruzam, os mais pobres são todos, todos eles, a começar por mim.
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AVC