O ano está a chegar ao fim. Que é como quem diz, está a chegar ao princípio. A festa do fim de ano é algo pagã. Não no sentido de adorar outros deuses ou algo do género(ainda que alguém assim o fizesse, penso que um cristão pode comemorar o ano novo de uma forma cristã) mas apenas no sentido que não é uma festa com a mesma dimensão cristã como o Natal. Ainda assim, o ano novo pode-nos ajudar a pensar em algumas coisas. A pensar no passado, no presente e no futuro. Pessoalmente, poderia pensar nestes três tempos desta maneira: Passado: Que me aconteceu neste ano que passou? O Que é que andei a fazer? Fiz alguma coisa de útil ao mundo? Que bem é que deixei de fazer? Como é que evoluíram as minhas lutas? A pergunta mais importante de todas: Estou mais próxima de Deus?
Presente: O passado é mais ou menos como uma ilusão real que deixou as suas consequências (boas e más). O presente, porém, é o único tempo que realmente existe. É aqui que eu posso mudar ou conservar alguma coisa. Não é preciso esperar pelo dia 1 de Janeiro para começar a melhorar-me, para me despedir dos meus vícios. Contudo...:
Futuro: Ano novo, novo ânimo para lutar! É fácil entusiasmarmo-nos e passado pouco tempo tudo voltar ao mesmo, é verdade. Mas também é verdade que sem entusiasmo é muito mais difícil fazer seja o que for. Como uma onda que leva um surfista (perdoem-me os leitores se forem surfistas, e se eu estiver a dizer algum disparate, mas não percebo nada de surf). O que quero dizer é que tanto podemos conseguir vencer lutas pessoais a 31 de Dezembro como a 1 de Janeiro. Se a 1 de Janeiro temos o entusiasmo geral a contagiar-nos...bem, olha, é aproveitar!
Aqui chegamos ao novo princípio!
É Natal todos os dias, porque Jesus pode nascer em nós todos os dias. É ano novo todos os dias, porque também todos os dias podemos começar uma nova luta por nos melhorarmos!
MRB

Esta é a data depois do Natal. Já não andam espalhados pela casa os presentes por abrir, e o frigorifico está cheio das sobras da noite de Natal. A festa já passou, a confusão já acabou.



