a arte de Cristo

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

29 de Dezembro

A discussão sobre a família e a homossexualidade voltou a aparecer nos últimos dias com renovado entusiasmo. Quero deixar um par de pontos muito claros:
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1. Como cristão que sou, o modelo de família a seguir é o da primeira família cristã: José, Maria, Jesus. Deste modelo apreendo alguns pilares básicos, dos quais neste âmbito destaco: a santidade que se cultiva na família, escola de vida; e o casamento é feito de um homem e uma mulher, que, se essa graça lhes for concedida, terão descendência. O exemplo da Sagrada Família não se desactualizou, continua e continuará a ser o modelo de santidade para a família cristã.
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2. Dito isto, a família cristã não poderá ser construída a partir de uma relação homossexual. Nunca. No entanto, vamos ser claros num aspecto: o ódio não deverá ser empregue por cristãos para marginalizar homossexuais, ou seja quem for. Somos chamados a amar os homossexuais, tal como somos chamados a amar toda a pessoa humana. O homossexual também é o próximo. Temos a missão de rezar por eles e elas. Sem nos sentirmos moralmente superiores, pois sabemos que também temos os nossos vícios e só a Deus cabe avaliar-nos - a todos. Devemos cultivar a moralidade sem cair em moralismos. Somos firmes, mas somos amigos.
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Termino com o que Jesus nos ensina, e que ajuda a não nos endeusarmos:
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Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados; dai, e dar-se-vos-á. (...) Porque, com a mesma medida com que medirdes para os outros, será medido para vós. S.Lucas, 6, 36-38
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AVC

3 comentários:

M. disse...

Um ponto de vista muito coerente. Sem moralismo, com respeito.
:)

Anónimo disse...

Obrigado Maria! Desconfiei que ias gostar. Beijinhos

AVC

Maria João disse...

Não consigo ler agora, mas volto.

Gostei da iniciativa deste post.

beijos