a arte de Cristo

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

23 de Janeiro

Como avaliar bem a inteligência de uma pessoa? Bem, antes de mais penso que não cabe a nós avaliar e julgar os outros. Mas quando olhamos para uma pessoa, quando é que essa pessoa se torna um exemplo de inteligência para nós? Aqui já podemos fazer um juízo mais calmo e seguro. Para mim, há dois tipos de inteligência diferentes, e que devem estar juntas e em equilíbrio para serem parte de um todo coerente. Em primeiro lugar, temos de pensar qual é o propósito da inteligência. Penso que a verdadeira integência é a capacidade que temos para buscar a felicidade com sucesso. Sim, é que toda a gente quer ser feliz, é a meta comum dos crentes e dos não-querentes. Assim, há duas maneiras de o fazer. A primeira, é aceitarmos a nossa condição actual e encontrar nela coisas para agradecer a Deus, buscar o lado bom da nossa realidade, e sermos capazes de sorrir, mesmo na adversidade. A segunda inteligência é conseguir mudar a nossa situação para melhor, procurando em Deus forças para tornar as coisas ainda melhores, mais reflexo da beleza do Criador supremo. Em melhores condições, podemos agradecer mais a Deus, desde que o materialismo não nos invada a alma. Ser inteligente é isto mesmo: ser por vezes energia de mudança, e por outras um bom apreciador daquilo que se tem. Ser inteligente é conseguir ser feliz e realizado. Neste nosso caso, sabemos onde encontrar a felicidade e a realização. Se mudares, muda por Deus. Se gozares de algo, goza se for de Deus. Se agradeceres, agradece porque é bom e é de Deus.
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AVC

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